
Os Armênios são uma das três maiores comunidades dentro da antiga cidade, em termos de poder e população. Muitos Armênios chegaram em Jerusalém depois do massacre de 1909, perpetrado pelos turcos. Havia cerca de 5.000 pessoas em 1947 em comparação às 500 existentes neste último século. A história da comunidade Armênia em Jerusalém data do século IV A.C., como se observa nas muitas igrejas descobertas na cidade. No entanto, a prova mais contundente data do período das Cruzadas. A comunidade se transformou em uma poderosa e próspera sociedade devido às uniões matrimoniais com os príncipes e reis das Cruzadas. Quando Salah ed Din conquistou Jerusalém, eles foram autorizados a permanecer, conservando suas igrejas e propriedades. A comunidade era integrada por 1000 famílias e 500 monjes. Conservaram sua pequena origem durante o período Mamluke; no entanto, mais tarde, diminuíram, já que apoiaram os Mongóis contra os Mamlukes. Os registros Otomanos mostram 76 famílias armênias e sírias vivendo nos bairros Armênios. Por muito tempo, os Armênios estiveram em conflito com outras comunidades por causa da posse e custódia dos lugares Santos. Especialmente, tiveram enfrentamentos com os Católicos Romanos sobre a posse do Santo Sepulcro. De qualquer modo, a comunidade Armênia preferiu viver isolada das outras comunidades, devido às suas crenças na heresia monofisita. Também provêem de diferentes antecedentes culturais. Por esta razão seu bairro está povoado unicamente por Armênios.