Dia Mundial de mobilização – 9 e 10 de junho, 2007 ( O Mundo diz NÃO à Ocupação Israelense! )

Dia Mundial de mobilização – 9 e 10 de junho, 2007 ( O Mundo diz NÃO à Ocupação Israelense! ) 26/05/2007Ativismo mundial, Campanha Popular Palestina Contra o Muro do...

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Dia Mundial de mobilização – 9 e 10 de junho, 2007 ( O Mundo diz NÃO à Ocupação Israelense! )

26/05/2007Ativismo mundial, Campanha Popular Palestina Contra o Muro do Apartheid, 31 de janeiro de 2007
ICNP – International Coordination Network on Palestine
Dia Mundial de mobilização – 9 e 10 de junho, 2007

O Mundo diz NÃO à Ocupação Israelense!
A data de junho de 2007 marca o 40° aniversario da ocupação israelense de Jerusalém Leste, da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e das Colinas de Golã Sírias. Nos dias 9 e 10 de junho de 2007, o povo palestino e pessoas de todas as partes do mundo se reunirão para dizer NÃO à ocupação israelense.
Durante 40 anos, Israel construiu assentamentos ilegais em terras palestinas roubadas. Por 40 anos, Israel assassinou milhares de palestinos, demoliu 12.000 lares, prendeu 650.000 pessoas e destruiu mais de um milhão de árvores de oliva palestinas.
Desde 2002, a construção do Muro do Apartheid no território palestino ocupado pretende aprisionar a população palestina, colocando-a dentro de bantustans e consolidando o expansionismo israelense. O Muro separa os agricultores de suas terras, os estudantes de suas escolas, os trabalhadores de seus trabalhos e o povo palestino de suas comunidades. Apesar da Corte Internacional de Justiça ter declarado o Muro ilegal, atualmente ele aprisiona povoados e cidades palestinas na maior usurpação de terras em 40 anos. Na recente guerra contra o Líbano, o unilateralismo e militarismo israelense foram expostos ao mundo. Israel continua criando “fatos no terreno” para manter um controle estratégico sobre o Território Palestino Ocupado, para anexar terras e livrar-se da população não judaica.

Por 40 anos, a ocupação israelense continua negando à população palestina nos territórios seus direitos humanos de acesso à comida, água, educação, sustento e atenção médica; impõe um sistema de postos de controle, clausuras, barreiras militares, estado de sítio e toques de recolher que violam a liberdade de movimento da população palestina entre suas próprias comunidades; e, novamente, em violação à Convenção de Genebra, Israel impõe castigos coletivos, sobretudo ao povo palestino. As prisões massivas incluem dezenas de parlamentares e membros de ministérios democraticamente eleitos. Desde 2000, os assassinatos “seletivos”, usualmente levados a cabo com caças F-16 ou mísseis proporcionados pelos Estados Unidos, provocaram a morte de mais de 337 palestinos; 129 deles não eram o “objetivo”, e muitos deles eram crianças.
Tanto em Jerusalém como dentro de Israel, o povo palestino desde 1948 enfrenta discriminação institucionalizada e a negação de seus direitos de igualdade como cidadãos. Além disso, Israel continua negando aos refugiados palestinos, que foram forçados a emigrar de sua pátria durante a Guerra de 1947-1948, seu direito de retorno internacionalmente garantido.
Há 30 anos, as Nações Unidas reconheceu, condenou e se comprometeu a opor-se ao crime internacional de Apartheid onde quer que ocorra.  No entanto, doze anos depois do fim do Apartheid na África do Sul, Israel continua praticando este sistema. Fazemos novamente um apelo às Nações Unidas para que se unam ao nosso esforço de identificar, condenar e combater esses crimes horrendos. Tal como fizemos no passado, estamos novamente determinados que os realizadores destes crimes sejam levados à justiça.
Ao longo destes anos de ocupação, Israel continua violando dezenas de leis internacionais e resoluções das Nações Unidas. E a comunidade internacional compartilha de grande parte da responsabilidade por estas violações. Liderados pelos Estados Unidos, muitos governos do mundo todo colaboraram ativamente para proporcionar apoio à ocupação israelense e sua negação dos direitos do povo palestino. Outros se mantiveram em silencio, ou falando muito baixo, fracassando em desafiar, em nível mundial, as violações israelenses.

Estamos construindo campanhas não violentas de boicote e sanções, juntamente com amplas campanhas educacionais e culturais, culminando em um

 

Dia Mundial de mobilização – 9 e 10 de junho, 2007

O Mundo diz NÃO à Ocupação Israelense!
Pessoas do mundo inteiro se reunirão nesses dias para exigir o fim da ocupação e a realização dos direitos inalienáveis do povo palestino, incluindo seu direito à autodeterminação e o direito a estabelecer um estado independente e soberano com Jerusalém como capital. Insistiremos que nossos próprios governos cessem com seu apoio militar, econômico e diplomático à ocupação ilegal de Israel, e que em seu lugar crie novas políticas que garantam o fim da ocupação, a igualdade de direitos e uma paz justa e duradoura.
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Fonte: http://www.stopthewall.org

Tradução: Daniela Mateus

 

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