Contos Cubanos

  Não tenho tempo agora De contar as histórias dos mártires Não tenho tempo Os lábios das feridas em curso Me sangram… devoram meus últimos instantes Mas tu...

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Não tenho tempo agora
De contar as histórias dos mártires
Não tenho tempo
Os lábios das feridas em curso
Me sangram… devoram meus últimos instantes
Mas tu não chores
Meu sangue é um fio de azeite
Que alimenta a lâmpada da liberdade
Não chores tu
Enquanto cuba esteja em pé

II
Mãe
As lágrimas sobre mártires vivos
São uma grande vergonha
Ora pela terra verde
Que seja pródiga em pães para seus filhos
Reza pelos vivos
Que permaneçam anos em sua pátria
Não comi meu pão… Ó mãe
Os inimigos se fartaram… inclusive de minha carne

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