
25/04/2007
Mais outra vez o criminoso Estado sionista de Israel mostra a sua bestialidade e caráter racista contra a heróica luta que os palestinos travam há mais de sessenta anos pela dignidade de suas famílias e a pela libertação da Pátria ocupada pelo brutal invasor.
Novamente o rico dinamismo e o sentimento de justiça que a Resistência leva aos corações da população oprimida, estão sendo agredidos pelo sionismo internacional que não quer e nem permite uma vida decente e livre para todos.
Novamente o Estado Sionista de Israel seqüestra um povo inteiro, seqüestra ministros e parlamentares eleitos em um pleito democrático (que tanto o Estado Sionista de Israel, quanto os EUA, insistiram para que a Palestina realizasse). Esse ataque furioso e sistemático que se abateu sobre o povo palestino, usa como justificativa o revide a um seqüestro de um soldado judeu. Mas muito pouca gente sabe como aconteceu esse seqüestro.
É preciso que a opinião pública saiba que Estado Sionista de Israel trava uma guerra de extermínio contra os palestinos e que aquele soldado judeu estava num tanque de guerra “MERCAVA” de setenta toneladas e se preparava para atacar covardemente a cidade de Rafah, planejando a morte de homens, mulheres e crianças. Aquele soldado estava numa operação militar, e não atirando flores, ou a serviço da Madre Teresa de Calcutá. Por isso, não há argumento que sustente a moralidade, nem a legalidade da desproporcional retaliação das tropas Israelitas, e nem da sangrenta irracionalidade judeo-sionista como a que temos assistido pela televisão.
Será que essa bestialidade é pela prepotência e arrogância israelitas atingidas profundamente pela coragem e pela bravura dos heróicos jovens palestinos nessa ousada operação?
Sim, porque os palestinos cansados de verem as suas famílias sendo assassinadas e os seus filhos mortos ou feitos prisioneiros, decidiram agir. Eles cavaram um túnel de trezentos metros, a nove metros de profundidade, e conseguiram penetrar num posto militar, altamente seguro, lotado de tanques armados com o que de mais potente a indústria bélica inventou. Ainda assim, o pequeno grupo de militantes palestinos conseguiu levar um dos soldados para poder negociar uma troca. Um soldado judeu por crianças e mulheres palestinas que ali estavam presas, sem ter cometido crime algum, apenas por serem palestinas.
Quem neste mundo não arriscaria a própria vida para salvar aqueles a quem ama? Pois esse desespero e esse amor encontram como resposta mais sangue, mais barbárie, mais violência.
E a guerra segue no seu cotidiano de horrores. A luta por justiça se mantém. Mas o que não se pode compreender é o surdo silêncio do mundo. O silêncio das populações em todo o mundo. O silêncio dos políticos progressistas, dos militantes sociais. O silêncio dos homens dos professores nas universidades. Não se pode entender o vasto silêncio dos povos.
Claro está que tudo o que pretende o Estado judeu é destruir a infra-estrutura palestina, destruir a espinha dorsal da Autoridade Nacional Palestina, destruir o povo palestino. Claro está que com todo esse horror, o sionismo pretende destruir a nossa esperança de que possa haver Justiça neste mundo.