A verdade sobre o Sionismo em Israel da percepção de judeus e rabinos – Filme A Onda

15 julho 2014 A verdade sobre o Sionismo em Israel da percepção de judeus e rabinos – Filme A Onda Já recebi várias críticas por postar o que...

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15 julho 2014

A verdade sobre o Sionismo em Israel da percepção de judeus e rabinos – Filme A Onda

Já recebi várias críticas por postar o que penso sobre o governo sionista de Israel, mas nada melhor do que “ouvir” de alguém que é judia, teve treinamento militar em Israel e escreve exatamente aquilo que vejo estudando e observando os fatos e a HISTÓRIA.
O texto magnífico é da Deborah, mas os grifos no texto são meus.
Por Deborah Cattani
Sou judia. Já morei em Israel. Já morei a 15 minutos da Faixa de Gaza. Mas cresci boa parte da vida no Brasil, distante do conflito. Tive uma educação judaica até os 15 anos. Sou filha de professora e obviamente, como jornalista, não sou alienada. Não consigo entender essa guerra, que é tão próxima e tão irreal. O que exatamente os não-judeus nos fizeram para termos tanto ódio? Chamo assim, pois o estado de Israel é um estado JUDEU e não aceita outras religiões, salvo em Jerusalém, que pasmem, é uma cidade laica. Não são só muçulmanos que estão morrendo. Aliás, os árabes não são um única religião, existem árabes católicos, ateus e até mesmo judeus. O que o estado de Israel está fazendo é desumano. Mais desumano que o holocausto, mais duradouro que o holocausto, mais pertinente que o holocausto, pois hoje em dia todo o mundo pode ver com os próprios olhos e MESMO assim, poucos reagem. Óbvio que a guerra tem dois lados e muitos judeus morrem também. Mas a proporção é absurda. A cada bomba lançada sobre Israel, 30 são devolvidas para Gaza. Dizem que três adolescentes judeus morreram… E as 14 CRIANÇAS que perderam a chance de ter uma vida longa em Gaza? O que é Gaza, você deve estar se perguntando… Eu vi com meus próprios olhos. Não, não é uma favela, mas se você, brasileiro, já viu um conjunto habitacional (moradia popular), é isso. Imagina você ser tirado do conforto da sua casa, do seu emprego, dos seus pertences e ser jogado num quarto com mais oito pessoas e viver no medo iminente de um ataque, sem poder sair deste lugar, pois o seu passaporte está para sempre condenado. Isso é o que os judeus fizeram em 1948. Isso é o que eu aprendi porque eu abri meus olhos. Nas aulas de cultura judaica na escola eu só ouvia como somos, nós judeus, vítimas do mundo, vítimas do nazismo, do terrorismo e, por isso, temos o direito de fazer pior. Tenho muitos amigos judeus, mas cada vez tenho menos. Cada vez que um deles posta um heil Israel no Facebook ou qualquer coisa dizendo “matem os árabes”, eu tenho um amigo a menos. Se vocês já assistiram o filme A Onda, é EXATAMENTE isso que o governo israelense faz com seus jovens. Já tive treinamento militar israelense, sei como funciona toda a lavagem cerebral e até entendo porque funciona, afinal, somos pobres vítimas. Tenho vergonha de dizer que sou judia em locais públicos. Tenho vergonha do meu passaporte israelense e tenho vergonha dessa cidadania. Fugi desse país, apesar de amar aquela terra. Prefiro dizer que sou brasileira e, neste momento em que todo mundo está com vergonha do Brasil por causa de futebol, eu nunca me senti tão bem em ser brasileira. Enquanto os outros velam a Copa do Mundo, eu levanto a minha bandeira de “eu não pertenço a Israel”. Eu espero que a mídia faça um trabalho melhor deste dia em diante. Chega de apoiar um estado que não é nosso e sim de TODOS. Estamos no século XXI e não na idade média, aprendemos a dividir, logo, chega de conquistar. A maior conquista é a boa coexistência.
Deborah Cattani
Já foi explicado, mas é sempre bom ressaltar antes de possíveis insultos e deturbação, nem todo o judeu é sionista, assim como os sionista não são judeus, pode ter certeza. O plano é sionista imperialista e os judeus são usados como escudos, são fachada, são o sacrifício.
Não é apenas a Ravena e milhares de blogueiros por todo mundo que voz fala, tem muito judeu falando a mesma coisa em Israel.
Judeus contra Sionismo
Eu ainda tenho esperança!!!
Jovens de Israel recusam Exército: “Melhor ir para a prisão”
É a primeira grande onda de recusa ao serviço militar desde 2001; os jovens não querem servir ao “Exército que comete crimes”
Leia mais clicando no link abaixo:

http://noticias.terra.com.br/mundo/orientemedio/,0ef0e57639ca4410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

A jornalista Debora Cattani deu o exemplo do filme A Onda para ilustrar o que acontece na educação dos jovens em Israel, eu já assisti, já indiquei e reafirmo a indicação.
Assista, porque nos abre um leque de informações sobre como é fácil manipular uma ideia, instalar um programa na mente humana, principalmente se desde a tenra idade.
Eu não sabia que existia duas versões do filme, assisti apenas a versão alemã, mas disseram no face que a outra versão também é boa. Não deixe de assistir.
Ravena
Leia também:
A Onda (versão norte-americana de 1981)
A Onda (versão alemã de 2008)

5 comentários:

  1. È com alegria que leio e assisti este vídeo de reação do povo judeu contra esta calamidade que ameaça ser genocida contra o povo palestino orquestrado pelo Governo Sionista de Israel. Estes querem divulgar imagens mentirosas que o povo judeu está assistindo de camarote os mísseis lançados em junho e julho agora, como um espetáculo de quem espera o espólio de guerra. Li que o povo judeu ao contrário está sendo hostilizado na Europa, em especial em França, e obrigados a ir morar em Israel, que parece vai se tornando mais uma agenda de concentração dos judeus. O que pretendem afinal os Sionistas no poder de Israel? Sabe-se que desde o início da criação do estado de Israel, o governo sionista criou células militares de terrorismo e invadindo casas expulsava os habitantes palestinos, forçando surgimento da reação terrorista organizada destes antigos habitantes da Palestina. Só um mal intencionado não percebe os lucros da industria de guerra bancário-petroleira sionista em seus vários ramos da árvore da morte. O terrorismo sionista está resultando em ódio crescente contra os judeus e o Deus do Israel Eterno, mas este ódio é ideológico e conivente com a violência, portanto com o lucro da morte. A manifestação de Iahveh-Javé não é isolada da cultura e se desenrola ao mesmo tempo nos capítulos do livro da História. Temos o Iahveh pré-hebraico que vem dos ancestrais sumério-fenícia e ante-egípcia, do Genesis e patriarcas, enfim o do Israel Eterno, e aos poucos surge o Iahveh da classe sacerdotal e da nobreza que formam a Elite da pirâmide de poder, mas resiste o Iahveh dos profetas do povo e do porvir. Deste fez surgir o germe da nova-humanidade em Iéshoua-Iesu, o controverso Hassídico da Galiléia, o Jesus coaptado pelas religiões dos sacerdotes. Desse modo podemos manter pontes de diálogo e ação fraterna com pessoas e grupos moderados da paz, judeus, islâmicos, orientalistas e cristiânicos.

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    1. Sábio comentário Dinarte, grata!!
      Abraço

    2. Grato Ravena, Sou bastante ingênuo nestas questões conspiratórias internacionais, mas o que sei é que a existência é um fluxo espiral incessante, e que precisamos ir a-caminho e manter diálogo com o universo em nome do que ansiamos que prevaleça: o amor que leva a resultante da unidade além da diversidade, esta como fonte de inesgotável resultante do fluxo espiral-holocentrado. Sim, isso é sumamente ingênuo diante de armamento bélico assassino e suicida no reino do império do mundo. Gandhi não unificou as facções da India, antes foi o cordeiro sacrificado para que a India saísse da espiral do ódio e da desagregação. Christo é o cordeiro eterno sacrificado para a gênese histórica do novo espírito de unidade humana. Seu Zeigteist permanece enquanto houver amor para além de grupos e nações em conflito rumo ao degredo da fragmentação. Sem este amor a existência não tem sentido. Viver para a fragmentação e não para o inteiro é morte e extermínio sem refúgio e paz.

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