
Jan. 1: Está confirmado que a Autoridade Territorial Israelense pretende comercializar terra para construção de casas nas seguintes comunidades à leste de Jerusalém: 200 unidades em Ramot, 163 unidades em Shu´fat e 100 unidades em Gilo. Há também planos de distribuir 1000 unidades em Har Homa.
Jan. 14: Um relatório especial israelense conclui que em 1996 cerca de 1% da população de Jerusalém (aproximadamente 6000 pessoas) emigraram da cidade. Devido ao fato de que cerca de 40.000 pessoas emigraram na década passada, MK Ophir Pines (Labor) propôs uma lei de incentivos para estudantes, jovens casais e novos imigrantes para prevenir futuras emigrações de Jerusalém dos judeus seculares.
– Israel expressa raiva pela “decisão unilateral” por parte da União Européia para um chamado ao fortalecimento das instituições Palestinas na Jerusalém do Leste.
– A Corte Civil de Jerusalém condenou os extremistas de direita Avigdor Eskin e Demian Pakovich por três infrações: um plano de atirar uma cabeça de porco dentro da Al-Haram Ash-Sharif, colocar uma cabeça de porco no túmulo de Izz Eddin Al Qassem próximo a Haifa, e atirar fogo no escritório dos movimentos pela paz Dor Shalom em Jerusalém. Os dois foram acusados de incitar e agir no espírito dos ensinamentos de Kahana com a intenção de causar choques entre judeus e árabes.
Jan. 20: Ateret Cohanim inicia reabilitando 18 casas no Quarteirão Mulçumano na Cidade Velha, agora ocupado por 60 famílias judias, e continua seus esforços para comprar propriedades adicionais para “doutrinar a Cidade Velha”.
Jan. 22: O Ministro Israelense do Interior aprova uma um Plano de Setor Árabe e um Plano de Setor Judeu para a comunidade Palestina de Ras Al-Amud.
Jan. 23: O geógrafo palestino Kalil Tufakii diz que no dia 7 de janeiro o Governo de Israel aprovou planos para uma nova rodovia (No. 70) que fará voltas em torno das periferias de Jerusalém, ao norte de Al-Bireh-Ramallah e ao sul de Bethlehem. Este projeto que vai requerer a disponibilização de 1550 espaços de terra pertencentes a sete vilas Palestinas, irá fechar Jerusalém na sua face leste e prevenir as construções palestinas em áreas ainda disponíveis.
– O prefeito da municipalidade a oeste de Jerusalém, Ehud Olmert, disse que P M Netanyahu está comprometido com a idéia de construir uma nova aldeia judaica na parte árabe no leste de Jerusalém.
Jan.25: Os extremistas Ateret Cohanim começaram a renovar cinco dos edifícios que o grupo alega possuir na Cidade Velha de Jerusalém e afirmam que pretendem renovar outros 13 em um futuro próximo. Ateret Cohanim e Elad levantaram uma campanha de arrecadação de fundos para reconstruir prédios controlados por judeus na Cidade Velha; o Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu prometeu verbalmente alocar NIS20m para Elad e NIS10m para Ateret Cohanim.
Jan. 26: O Deputado e Ministro da Habitação Israelense Meir Porush relata que há 1000 casas vazias em pequenas aldeias em West Bank (WB) e 180 em regiões urbanas maiores. Ele adiciona que os planos para comercializar terra para a construção de 5200 conjuntos habitacionais em 1998 podem não ser efetivados. Mais de 60% dos programas de 1998 foram centralizados nas construções da “Grande Jerusalém” – Ma’ale Adumim, Givat Ze’ev e Betar.
Jan. 27: A imprensa reporta que o Ministro da Habitação planeja 15.000 novos conjuntos nos próximos dois anos, 60% dos quais serão construídos em torno de Jerusalém.
Jan. 28: Um relatório preparado por uma comissão especial israelenses planeja maximizar medidas de segurança em Jerusalém através do controle de auditores, transferindo maior governabilidade para os escritórios de governo a leste da cidade e proibindo os muçulmanos de convocar para orações.
Jan. 29: Nidal Abu Srour, 18, do Campo de Refugiados Ainda morreu no Centro de Detenções Mosqobiyya enquanto era interrogado. Ele foi preso por razoes desconhecidas no dia 06 de janeiro logo após ter deixado a Mesquita de Al-Aqsa.
Jan. 31: Choques violentos ocorreram na Cidade Velha após uma garota Palestina não identificada ter picado um estudante Yeshiva dentro do Portal de Damasco.
Jan. 1998: Yediot Ahoronot relata que dois extremistas judeus foram descobertos planejando abrir fogo em religiosos Palestinos que participavam das orações de sexta-feira em Al-Aqsa durante o Ramadan.
Fev. 1: Um relatório apresentado ao Primeiro Ministro Netanyahu pelas forças de segurança de Israel alegam que áreas em torno de Jerusalém são controladas pela Autoridade Palestina, as quais, segundo eles, estariam tentando fortalecer seu domínio sobre a terra e criar uma continuidade territorial das vilas e comunidades Palestinas.
Fev. 3: Forças israelenses destruíram um estábulo da propriedade de Ibrahim Arifai e quatro casas palestinas em Anata, Rãs Karkar, Ar-Ram e Campo de Refugiados de Qalandia.
– Autoridades militares de Israel tomaram a tribo beduina de Arab As-Sawahra próximo a Ma’ale Adumim e notificaram a expulsão de 430 membros e seu rebanho de ovelhas.
– O ministro israelense do interior aprovou a construção de 132 unidades habitacionais em aldeias judaicas nas vizinhanças árabes de Rãs Al-Amud em terras supostamente pertencentes ao milionário Judeu Americano Irving Moskovitz.
Fev. 6: Cerca de 35 familias Jahalin Bedouin foram expulsas de seu acampamento próximo a Ma’ale Adumim.
Fev. 8: A imprensa israelense relata que a Autoridade Palestina comprou dezenas de terras a leste de Jerusalém de judeus e árabes nos últimos meses usando dinheiro de um fundo especial criado pela autoridade palestina e homens de negócios palestinos.
Fev. 11: Um refugiado israelense de Rekhes Shu’fat foi ameaçado de morte por assaltantes próximo à sua casa. Uma hora em seguida um civil Palestino foi ameaçado e ferido por um refugiado no acampamento de Neve Ya’acov.
– WAFA (a Agência de Notícias da Palestina) relata que os empregados israelenses de Bezeq, acompanhados de soldados israelenses, escreveram panfletos como “Morte aos Árabes” e desenharam jogos em casas de moradores da vila de Anata.
Fev. 13: Forças israelenses atacam escritório Palestino próximo ao Portão de Damasco e outro no ponto de checagem de Dahiet Al-Barid, prendendo seus diretores com a acusação de que estariam envolvidos com os serviços de segurança da Autoridade Palestina, liderados por Jibril Rajoub e Tawfiq Terawi.
Fev. 15: O exercito israelense e forças policiais atacaram escritórios de investigadores particulares palestinos a leste de Jerusalém. Os proprietários são acusados de ser agentes encobertos dos serviços de segurança da Autoridade Palestina, liderados por Jibril Rajoub e Tawfiq Terawi.
Fev. 16: Soldados israelenses destruíram 50 tendas e 137 refugiados beduínos do acampamento da área de Khan Al-Ahmar abaixo de Ma’ale Adumim para abrir caminho para a expansão de suas áreas de ocupação.
Fev. 17: Hamzeh Ebediyye, 14, foi atingido e moderadamente ferido por um israelense na comunidade de Shearim.
Fev. 18: Forças israelenses destruíram a casa de Anwar An-Nibilsi em At-Tur, fazendo 12 pessoas ficarem desabrigadas.
Fev. 20: Foi anunciado que um grupo árabe do leste de Jerusalém pretende competir nas eleições municipais da parte ocidental de Jerusalém. O candidato Musa Aleyan da vila de Beit Safafa disse que não se intimida com a polícia que está boicotando as eleições. Esta é a primeira vez que um grupo árabe está competindo nas eleições para a municipalidade do leste de Jerusalém.
Fev. 22: A municipalidade ocidental de Jerusalém prepara a evacuação do Campo Sumud para sem-teto de Jerusalém oriental, todos estão com medo de perder suas carteiras de identidade.
Fev. 25: O exercito israelense destruiu casa de 130 metros quadrados de Kamal As-Sidaiyi em At-Tur que abrigava 12 pessoas.
– Citando um relatório secreto estadunidense preparado por embaixadores e consuls dos 15 Estados dos EUA em 28 de janeiro o jornal diário El Pais aponta a intenção israelense de “modificar o status” de Jerusalém de modo a “reforça sua soberania”.
– Um festival cultural e folclórico em Ash-Sharqua foi aberto com o tema: “Jerusalém chama por você”.
Fev. 26: Autoridades israelenses visitaram pela segunda vez o Campo Sumud em Sawaneh para recolher maiores informações na preparação da evacuação dos residentes do campo. De acordo com o diário israelense Há’aretz, a cabeça da facção de Meretz no Conselho Municipal de Jerusalém disse que oficiais da cidade acompanharam de 200 policiais conduzirão uma notificação de evacuação no campo no domingo, 1º. de março.
Fev. 1998: O Primeiro Ministro Netanyahu deu sinal verde para Ateret Cohanim conduzir mais 12 famílias judias para o território muçulmano na cidade velha.
Março 1: A Suprema Corte de Israel regulamentou que famílias beduínas Jahalin podem permanecer temporariamente nas terras de West Bank onde a polícia vem tentando evacuar a área para abrir caminho à expansão de território judeu.
– Uma ocupação religiosa a leste de Jerusalém concorda em estabelecer um acordo para educar crianças pertencentes à classe dos sacerdotes para que possam santificar o chão do Templo Mount e possibilitar o reaparecimento do religioso judeu em todo o local.
Março 3: Jerusalém observa uma greve geral – convocada pelo Fatah com o lema “Grito de Jerusalém” – contra a visita do prefeito da Municipalidade de Jerusalém Ocidental à cidade para celebrar “Jerusalém 3000”.
Março 4: Árabes de Jerusalém Oriental testemunharam um protesto contra uma visita do Prefeito de Jerusalém Ocidental – Olmert.
– O exercito israelense destruiu dois prédios de apartamento – casa de 12 palestinos – em Ar-Ram.
Março 8: Assaltantes atacaram um estudante Talmud na Cidade Velha.
Março 10: O Conselho Waqf de Jerusalém alerta sobre as pretensões israelenses de tomar propriedades islâmicas em Jerusalém e toda Palestina.
– Nasser Bassrat, 17, está atingido e seriamente ferido por um agressor judeu em Jerusalém ocidental.
Março 12: Hasan Kabanah, 35, foi atingido e seriamente ferido por assaltantes nos arredores de Mea Shearim.
Março 13: Cinco árabes foram feridos em uma explosão próximo ao Portal de Damasco.
Março 14: O Ministro de Relações Exteriores da Inglaterra Robin Cook insiste em visitar Jabal Abu Ghneim mesmo com a objeção israelense.
Março 15: O Governo Israelense anunciou que 200 famílias de imigrantes neo-etiopianos serão instalados em casas móveis no Airplane Hill, próximo a Har Homa em Jerusalém Oriental.
– A administração civil em West Bank rejeitou uma objeção formal Palestina ao desenvolvimento do plano E-1 (veja Março 30)
Março 16: Se dirigindo ao Ministro de Relações Exteriores Islâmico em Doha, o presidente Arafat conclama o mundo Islâmico para se unir e “salvar Jerusalém da ocupação israelense.”
– Ma’ariv relata que a municipalidade de Jerusalém Ocidental encobriu 2500 casos de construção ilegal em comunidades Palestinas locais.
– Membros do Partido Religioso Nacional se encontraram em Har Homa com 100 pessoas que se registraram para comprar apartamentos nos assentamentos propostos.
Março 19: O Ministro de Relações Exteriores, R. Cook, protagonizou um incidente diplomático motivado por judeus radicais quando do seu encontro com Palestinos em Jabal Abu Ghneim.
Março 22: Violentos choques ocorreram entre atiradores de pedra Palestinos e a polícia israelense juntamente com moradores armados no Campo de Refugiados de Shu’fat.
Março 23: Israel inicia sua campanha de taxação contra comerciantes de Jerusalém oriental.
– O Primeiro Ministro Netanyahu declarou: “Eu prometo que ao final do meu mandado haverá construções em Har Homa.”
Março 25: O Primeiro Ministro Netanyahu e o Prefeito de Jerusalém Ocidental Olmert buscam extender as fronteiras municipais de Jerusalém anexando vilarejos judeus e árabes.
– Está estabelecido que o Ministro do Interior Israelense apreendeu 2500 registros de identidade de Palestinos de Jerusalém, a sua maioria menores, em 1997.
Março 28: Metade das famílias residentes no Campo de Sumud em Jerusalém Oriental foram realocadas para um prédio vazio das redondezas.
Março 30: O Ministro de Ciência Michael Eitan visitou as instalações de Ma’ale Adumim e expressou apoio ao plano E-1 para criar um canal de ligação entre Jerusalém e a área de ocupação. O plano propõe a construção de 5000 quartos de hotel e 1500 unidades residenciais familiares.
Março 31: Durante um tour planejado pela área do E-1, fora de Jerusalém, o Primeiro Ministro Netanyahu disse aos moradores de Ma’ale Adumim que “o valor da área da Grande Jerusalém é igual ao da cidade de Jerusalém. Portanto as construções deste local continuarão como em Jerusalém”. Ele adicionou que tentará encontrar os recursos que possibilitem o inicio da construção de uma nova rodovia/túnel ligando o assentamento com Jerusalém.
– A municipalidade de Jerusalém Ocidental enviou notificações a 17 famílias palestinas, dizendo a elas que precisam se mudar do Campo Semud para um edifício vazio em Waqf por estarem em tendas construídas ilegalmente que serão demolidas em cinco dias.
– O Governo Israelense convoca para a construção de 1000 unidades habitacionais em Jabal Abu Ghneim como a primeira etapa de um grande projeto habitacional.
Março 1998: De acordo com o Ministro do Interior Israelense, 689 palestinos de Jerusalém perderam suas residências em 1996 e 258 desde o principio de 1997. Sob a liderança atual da policia israelense cerca de 60 mil palestinos estão arriscados a terem suas identidades e direito à moradia revogados.
– Israel anuncia sua intenção de abrir antigos locais islâmicos, judeus e cristãos para os turistas e para um parque arqueológico, que inclui uma rodovia principal para a Cidade Velha cujo caminho, segundo Israel, foi provavelmente utilizado por Jesus. O projeto deve ser finalizado em 2000 como parte dos planos israelenses de atrair a atenção de turistas competindo com as áreas de interesse turístico da Palestina.
Abril 1: Acompanhados de buldogues, oficiais da municipalidade de Jerusalém ocidental juntamente com um grande contingente da policia israelense destruíram as tendas e casebres do Campo Sumud na vizinhança de Sawaneh após ter dado às famílias três horas para remover seus pertences. Onze famílias se mudaram para um edifício vazio em Sheikh Jarrah.
Abril 7: Centenas de Palestinos marcharam através de Jerusalém como parte dos procedimentos do funeral de Bilal As-Salaymeh, que foi atingido pela polícia israelense em uma perseguição de carro noturna.
Abril 13: O Papa João Paulo II chamou a atenção de Israel por ameaçar a paz no Oriente Médio com suas “decisões políticas perigosas” sobre o status de Jerusalém, claramente se referindo à construção de assentamentos judeus na Jerusalém Oriental.
Abril 14: Vinte extremistas judeus estão proibidos de entrar na Mesquita de Al-Aqsa por guardas.
Abril 15: Uma corrida popular e uma caminhada às ruínas de Deir Yessin relembram o 50º. Aniversario do massacre que teve lugar na vila.
– Os EUA criticaram a polícia de Israel em Jerusalém.
Abril 23: Oficiais israelenses demoliram um pequeno acampamento beduíno em Nabi Samuel justamente do lado de fora da Jerusalém Oriental anexada por Israel.
Abril 29: O trabalhador palestino Wahil Sariri foi atingido e seriamente ferido por um judeu em Mea Shearim.
Abril 30: Cerca de 10.000 direitistas israelenses se reuniram em Mt. Abu Ghneim para assisitir o lançamento simbólico da pedra fundamental do assentamento de Har Homa.
– Durante a noite uma bomba caseira explodiu do lado de fora de uma casa de estudantes árabes nos arredores de Musrara, marcando o terceiro ataque desde que três jovens meninas estudantes árabes se mudaram para o local.
Maio 1: A Universidade Hebraica (Mt. Scopus) mudou para expulsar cinco famílias palestinas de uma área próxima a Sheikh Jarrah, área esta que a universidade pretende utilizar para expandir a moradia universitária. A terra foi expropriada em 1968 mas a ordem era para que não fosse ativada até recentemente.
Princípios de Maio: O Primeiro Ministro Netanyahu cancelou uma regra que requeria que ele mesmo aprovasse qualquer ataque de judeus para se mudar para uma casa maior ou um complexo em áreas densamente habitadas por palestinos na Jerusalém Oriental. A regra foi aprovada em setembro de 1997 após o governo ter aprovado a construção de 132 unidades residenciais para judeus em terras compradas por Irving Moskowitz em Ras Al-Amud.
Maio 4: O Primeiro Ministro Netanyahu prometeu a representantes do Partido Religioso Nacionalista que as construções em Har Homa irão iniciar sem saber, no entanto, uma data específica.
Maio 5: Há’aretz relata que 1000 judeus vivem no Quarteirão Muçulmano da Cidade Velha.
– O Secretario Geral da Autoridade Nacional Palestina Tayeb Abdul Rahim nega a existência de um relatório Há’aretz em que o presidente Arafat concorda em nomear a capital da Palestina de Abu Dis ao invés de Jerusalém Oriental Árabe.
Maio 6: Assaltantes desconhecidos atingiram um assentado de Ateret Cohanim e o mataram na cidade velha. Em retaliação os assentados tomaram duas partes das terras de Burj Al-Laqlaq próximo a Lion´s Gate e uma casa em Herod’s Gate, que reclamam ter sido formalmente possuída por judeus.
– Assentados de Pisgat Ze’ev abriram fogo de dentro do seu carro na casa Awad, ferindo três membros da família. A casa pertence à guarda pessoa do Chefe de Segurança da Autoridade Palestina Jibril Rajoub.
Maio 7: Nasser Salah, 35, está atingido e moderadamente ferido por um atirador judeu próximo a rua Shiftei Yisrael na Jerusalém Ocidental.
Maio 13: Um construtor palestino Khairi Alkam, 51, foi atingido e morto enquanto seguia seu caminho para o trabalho por um atirador judeu na rua Shiftei Yisrael.
– Extremistas israelenses incendiaram Bab Al-Ghawanmeh, um dos portões que leva ao complexo de Al-Aqsa, destruindo uma parte substancial do antigo portão.
Maio 14: O secretario para relações exteriores do Vaticano Msgr. Jean-Louis Tauran disse ao La Republica: “Nós convocamos a comunidade internacional a conservar as características sagradas e unicas da Cidade Sagrada. Para atingir esse objetivo, o sagrado continua necessitando um status especial com garantias internacionais.”
– Jordan tem o responsavel israelenses por um ataque à fogo do conjunto da Mesquita de Al-Aqsa, que prejudicou seriamente os andamentos do processo de paz. “As forças israelenses de ocupação da cidade de Jerusalém provocaram a agressão” disse o Ministro das Informações Nasser Al-Lawzi.
Maio 15: Palestinos atiraram pedras em judeus após uma sexta-feira de orações em um protesto contra as tropas israelenses que mataram nove palestinos no dia de ontem durante a caminhada de Al-Naqba (catástrofe Palestina). A polícia israelense evacuou os judeus do Muro das Lamentações.
– O Canal 1 da TV israelenses relatou que oficiais de Ateret Cohanim planejam transformar a Caverna Zedekiah’s em Jerusalém em uma “Disneilandia religiosa exibindo temas bíblicos. O plano inclui a construção de um túnel que beneficia o Quarteirão Árabe da Cidade Antiga. Ateret Cohanim planeja construir um parque subterrâneo de 13 mil metros e já começou a arrecadar fundos.
Maio 18: O Instituto de Segurança Nacional Israelense disse que não compensará a família Alkam (veja Maio 13) pelo ataque terrorista de Khairi Alkam porque o assassinato não é considerado um ataque anti-israelense e a lei só se aplica a atos de terrorismo cometidos por grupos em guerra com Israel.
Maio 20: O Ministro da Segurança israelense ordena parar com a renovação de uma abobada no interior da Mesquita de Al-Aqsa que algumas vezes é utilizada por oradores. Um dos líderes do Alto Conselho Islâmico Mohammad Nusseibeh diz que Israel não tem o direito de ordenar o fim do trabalho.
– Palestinos preencheram uma petição na Alta Corte de Israel para anular o plano E-1 para a expansão de Ma’ale Adumim.
Maio 21: Governantes Israelensens recomendam a construção de 95 mil novas casas para judeus em torno de Jerusalém até o ano 2020 para assegurar que a proporção de judeus e árabes residentes em Jerusalém permanecem como no nível atual.
– Uma equipe de especialistas propôs ao Governo de Israel a expansão das fronteiras municipais de Jerusalém, através da incorporação de varias municipalidades judias-israelenses a oeste da cidade, no sentido de aumentar a população judia e fortalecer a infra-estrutura que liga Israel aos assentamentos dentro e em volta da Jerusalém oriental e ocidental.
Maio 22: Porta voz da Casa dos Representantes de Newt Gingrich dos EUA cancela uma visita ao espaço proposto para sediar a Embaixada dos EUA em Jerusalém após um pedido da Casa Branca.
Maio 23: Policial Israelense prendeu um oficial Palestino na Prefeitura de Jerusalém acusado de informar a Autoridade Palestina sobre compra de terras por judeus na Jerusalém oriental.
Maio 24: Israel celebra o “Dia da Libertação de Jerusalém” com um desfile de provocação de soldados e assentados que marcharam através de Jerusalém Oriental cantando slogans anti-arabes. Uma manifestação palestina-israelensen, organizada pelo Elo de Jerusalém, está acontecendo ao longo da parede da Cidade Velha sob o banner: “Dividindo Jerusalém – Duas Capitais para Dois Estados”.
Maio 25: Cerca de 30 assentados de Ateret Cohanim acompanhados da policia israelense e cães de guarda invadiram a casa de Na’ila Jawdad Az-Zarou no Quarteirão da Mesquita da Cidade Velha, sumariamente expulsaram a família e atiraram seus pertences à rua, reclamando a propriedade da casa para os assentados. A Sra. Zarou não recebeu nenhuma notificação prévia para desocupar a casa.
Maio 26: Assentados israelenses de Ateret Cohanim instalaram uma série de casas móveis em um quarto de terra na Cidade Velha dentro do Portal de Herodes para pressionar a construção de um novo assentamento judaico no Quarteirão da Mesquita. Cerca de 12 apartamentos de 400 estudantes religiosos estão planejados para serem construídos no local. Embora as cabanas sejam demolidas mais parte pela Municipalidade de Jerusalém Ocidental, os assentados estão permitidos a manter sua presença no local que abriga escavações arqueológicas. O incidente foi fortemente criticado pela Jordânia e pelos EUA.
– O PLC aprovou a mudança do seu atual local de sessões de Ramallah para Burj Al-Laqlaq na Cidade Velha de Jerusalém. Após chegar ao local, os membros do PLC se chocaram com soldados israelenses que os forçaram a sair. O porta voz do PLC Abu Ala comentou: “Se os israelenses continuarem a agir deste modo, vão para o inferno os acordos”.
Maio 28: O Papa João Paulo II aceitando as credenciais do novo Embaixador Jordão para o Vaticano, afirmou: “A longa e conturbada história de Jerusalém irá alcançar uma nova oportunidade no ano 2000 com o terceiro milênio da aurora cristã”, e que “é o meu mais ardente desejo que possamos estar próximos do reconhecimento formal com garantias internacionais do caráter único e santo da Cidade Sagrada”.
Maio 29: Durante o sermão de sexta-feira, o Imam (líder religioso) da Mesquita de Al-Aqsa conclama a nação Árabe e Muçulmana para vir e ajudar na libertação de Jerusalém da ocupação israelense.
– Autoridades do Governo de Israel uma vez mais rejeitaram um pedido do Papa João Paulo II de assegurar as garantias internacionais de proteção do status de Jerusalém.
Maio 1998: Wael Mohammed As-Surkhi foi atingido pelas costas por assaltantes desconhecidos nas vizinhanças de Mea Shearim.
Junho 1: A Companhia de Segurança de Jerusalém e os Serviços Públicos, liderados por Abdul Razeq Ghazzawi iniciaram o trabalho de vigilância nas ruas de Jerusalém. Os guardas, que vestem uniformes com um emblema da Al-Aqsa, fazem patrulha pela noite devido ao aumento de roubos nas lojas palestinas.
– Em apoio às ações dos assentados, Olmert, prefeito do Município de Jerusalém Ocidental esteve na cerimônia de abertura de um café no quarteirão muçulmano da Cidade Velha organizada pelos assentados de Ateret Cohanim que recentemente ocupara uma casa Palestina. Agradecendo os esforços de Ateret Cohanim, Olmrt disse: “Casa após casa, nós construiremos Jerusalém”.
– A polícia israelense agrediu Mohanned Sbeih de Beit Hanina e o deixou inconsciente enquanto ele se dirigia para casa saindo de um supermercado próximo.
Junho 2: Forças israelensens demoliram quatro casas palestinas dentro e em volta de Jerusalém: uma das quais em Jabal Al-Mukabber, At-Tur, Nabi Samuel e a vila de Biddu.
Junho 5: O Ministro israelense do interior aprovou a construção de 58 novas casas em um seminário judeu no Monte das Oliveiras. A terra em questão já foi utilizada por uma escola Palestina para moças da vila vizinha à At-Tur.
– O porta voz da Casa dos Representantes dos EUA Newt Gringrich se dirigiu ao Knesset dizendo que “Jerusalém é a capital indivisível de Israel” e encorajando a embaixada dos EUA a se mudar de Tel Aviv para Jerusalém.
Junho 6: Choques surgiram entre Palestinos e Judeus assentados do grupo Elad quando os assentados tomaram duas construções em Silwan.
Junho 7: Jerusalém Árabe e Khan Yunis foram aceitos como membros plenos da Federação Internacional das Cidades Unidas durante sua conferencia em Lile, na França, em que participaram 500 cidades de várias partes do mundo.
– Assentados judeus construíram duas casas em Nabi Samuel, abertamente apoiados pelo P.M. Netanyahu.
– Assentados judeus de Ateret Cohanim receberam permissão para permanecer em um espaço de 2000 metros quatrados no Quarteirão Muçulmano da Cidade Velha para conduzir uma “busca arqueológica” ao mesmo tempo em que a Prefeitura de Jerusalém Ocidental discute com assentados seus planos de construir casas para 400 estudantes judeus religiosos, professores e famílias no mesmo local.
Junho 8: Assentados judeus da Associação Elad tomaram quatro casas em Wadi Hilweh/Silwan levando o número de casas ocupadas por desabrigados para 17. Uma companhia privada de segurança de Israel paga pelo Ministro da Habitação está protegendo as casas.
– O departamento de antiguidades de Israel começou as escavações na disputada área do Portal de Herodes na Cidade Velha (ver Maio 26), chamando-a de uma significante área arqueológica; a busca está sendo financiada por Ateret Cohanim.
– O grupo ilegal Kach admitiu que pregou cartazes mostrando o P.M. Netanyahu vestindu keffiyeh e segurando ‘Liar” em alguns distritos de Jerusalém
Junho 9: O Departamento Israelense de Planejamento e Construção aprovou o plano de expansa de Beit Orot Yeshiva no Monte das Oliveiras. O plano apresenta a construção de 58 casas estudantis em um local que originalmente seria utilizada para uma escola para moças palestinas.
Junho 10: Forças israelenses agrediram e prenderam seis participantes estrangeiros de uma uma manifestação pacifica contra os invasores judeus de cinco casas em Silwan.
Junho 15: Al-Ayyam relatou que o porta-voz do Ministro do Interior de Israel confirmou a intenção do ministro de começar a troca das carteiras de identidade dos Palestinos da Jerusalém Oriental por cartões magnéticos.
– Forças israelensens demoliram três casas em Jabal Al Mukabber que foram construídas com permissão e em áreas denominadas como “espaço aberto”. A casa de Amim Shkirat abrigava oito pessoas, a de Riad Já’abid 15 e a de Sufian Ahmed Mashahereh 7.
Junho 16: O P. M. Netanyahu aprovou um plano de construir 95 mil novas casas para judeus em volta de Jerusalém incluindo 13 mil em áreas ocupadas por Palestinos. O plano está desenhado para fortalecer os laços entre os assentamenos isralenses de dentro e de fora da Jerusalém Oriental e prevenir que a proporção demográfica artificial de judeus em relação a palestinos penda em favor dos palestinos, dado às taxas de natalidade e de imigração da cidade. A decisão do gabinete foi fortemente criticada pela UE e os EUA.
– Forças israelenses destruíram duas casas em Beit Hanina, cada uma para seis pessoas, enquanto as duas famílias pagaram uma taxas de $ 1,300 para a Prefeitura de Jerusalém Ocidental pela licença para construir no “espaço aberto”.
Junho 18: Olmer, prefeito de Jerusalém Ocidental anunciou o plano de adicionar 140 mil casas à Jerusalém até o ano de 2020 para aumentar o numero de judeus residentes na cidade.
Junho 20: O governo de Israel aprovou um plano de expandir Jerusalém através da anexação de terras Palestinas e conectando a cidade com assentamentos israelenses no sentido de criar uma “Grande Jerusalém”. O plano inclui a anexação de áreas de judeus situadas ao oeste da cidade em território israelensen, o que fará a população de Jerusalém explodir com a incorporação de mais 30 mil judeus, e conclama uma “super-prefeitura” para a cidade e em área próxima ao assentamentos do West Bank Judeu.
Junho 21: Membros do grupo de assentados judeus Elad ocuparam outra casa em Silwan, aumentando o número de casas palestinas ocupadas desde 8 de junho para cinco.
– O gabinete israelense deu sua aprovação preliminar para o plano de expansão das fronteiras municipais de Jerusalém (veja Maio 21).
– Junho 22: Cerca de 100 policiais de fronteira de Israel acompanhados de buldogues demoliram a csa de Mustafá Khalil At-Tin na vila de Al-Walajeh, próximo ao acampamento de Gilo, deixando dez pessoas sem casa.
– Membros do grupo de assentados de Elad atacaram a padaria da família Sinkorot no Portal da Corrente próximo à Mesquita de Al-Aqsa, alegando que estava localizada em terras confiscadas por Israel em 1967.
– O relatório da “Paz Agora” diz que janeiro a meados de junho o governo de Netanahu demoliu 68 habitações Palestinas na Jerusalém Oriental e em West Bank, comparado com 14 no mesmo período de 1997. Há’aretz relata que 249 habitações palestinas foram demolidas em 1997 em West Bank e Jerusalém Oriental.
Junho 23-25: Há uma condenação mundial, incluindo da parte dos EUA, do Vaticano, do Reino Fahd, Canadá, Turquia, Marrocos, Sec. Geral da ONU Kofi Annan, e PLC, sobre o plano israelense de expandir Jerusalém.
Junho 24: Cerca de 30 assentados judeus instalaram uma tenda em frente ao escritório do P. M. Netanyahu para protestar contra uma possível reorganização de West Bank.
– Pelo menos cinco palestinos foram feridos durante uma batida israelense em um casamento Palestino em Bab Hutta na Cidade Velha.
Junho 25: A Liga Árabe realiza reunião urgente sobre o plano israelense de expansão de Jerusalém; o Iran conclama um novo encontro a ser coordenado pelo secretariado do Congresso Islâmico.
– Forças israelenses destruíram duas casas palestinas construídas há três anos atrás na vila de Kataneh ao noroeste de Jerusalém, por enquanto nenhuma ordem de demolição foi expedida e uma reunião da corte ainda está para acontecer.
– Yerushala’im relata que Shimon Shetreet, o candidato a prefeito pelo Partido do Trabalho, anunciou seu apoio à construção de Har Homa.
Junho 27: Jerusalém Oriental observa uma greve geral comemorando o 31º. aniversario da anexação israelense.
Junho 29: Três palestinos estão feridos, um seriamente, após agressão de soldados israelenses durante uma batida de dois dias no Campo de Refugiados Shu’fat, em que casas foram revistadas, propriedades danificadas e carros com placas de licença expedidas pelos reguladores das áreas Palestinas foram confiscados. Após a batida, as forças Israelenses sitiaram o campo por vários dias.
Junho 30: Yediot Aharonot relata a iminente introdução de um novo cartão de identidade magnético por Israel notificando que propostas de design foram publicadas.
– Um debate no Conselho de Segurança da ONU debate um plano Israelense para uma municipalidade “guarda-chuva” para Jerusalém. O embaixador dos EUA Bill Richardson disse que a decisão israelense “não ajuda este delicado momento de negociações.”
Junho: A porta-voz do Ministro do Interior de Israel disse que 178 identidades de Jerusalém foram confiscadas de Palestinos nos últimos três meses.
Julho 1: O jornal Al-Quds relatou que o Ministro do Interior de Israel esta revitalizando a idéia de introduzir novos cartões de identidade magnenticos para cidadãos e residentes de Israel, incluindo Palestinos de Jerusalém, considerados por Israel como “residentes permanentes do Estado de Israel.”
– Presidente Yasser Arafat, em uma reunião da da PLC, disse que o plano do P. M. Netanyahu de fortalecer o domínio de Israel sobre Jerusalém pode levar abaixo as ultimas esperanças de paz.
– A polícia de Israel cancelou um festival folclórico no Teatro de Al-Hakawati organizado pelo Ministro da Cultura da Palestina.
Julho 2: O Conselho de Segurança da ONU começou seu debate sobre a expansão das fronteiras municipais de Jerusalém.
– Um encontro de Ministros de Relações Religiosas de 50 países muçulmanos no Cairo conclamou um apelo unitário contra as intenções israelenses de “judeizar” Jerusalém.
– Autoridades israelenses demoliram quatro casas Palestinas sem licença, três adjacentes a vila de Az-Zayim e uma em Al-Izzriyya.
Julho 4: Cerca de 600 manifestantes ser reuniram em frente ao Patriarcado Ortodoxo Grego conclamando uma interrupção das negociações de terra após ter ficado publico que o Patriarcado estava envolvido nos casos de venda de terras para israelenses.
Julho 5: Um comunicado assinado após um encontro no Cairo entre o Presidente Egípcio Mubarak, Rei Hussein da Jordânia e o Presidente da Autoridade Palestina Arafat afirma que “os lideres apresentam sua total rejeição sobre a “judaização” de Jerusalém.”
Julho 9: Forças Israelenses destruíram a casa da família Shawamreh em Anata, alegando que teria sido construída ilegalmente.
Julho 12: Membros do grupo extremista de Hay Vekayam, escoltados pela policia israelense, entraram no jardim da Mesquita de Al-Aqsa ao que se referiram como o “primeiro passo”.
Julho 13: Um explosivo, colocado dentro de uma bolsa do lado de fora da Casa Oriental, explodiu e deixou um Palestino ferido.
– O Conselho de Segurança da ONU aprovou a seguinte declaração: “O Conselho de Segurança da ONU considera a decisão do Governo de Israel de 21 de junho de 1998, de adotar passos para expandir a jurisdição e as fronteiras planejadas de Jerusalém, uma medida séria e prejudicial. O Conselho conclama Israel a não proceder com a decisão e também não adotar nenhum outro passo que prejudique os resultados das permanentes negociações.”
Julho 19: Uma van cheia de explosivos foi detonada na Rua Jaffa.
Julho 22: Autoridades israelenses declararam sua intenção de expulsar Ghuzlan Abbasi de sua casa em Silwan sob o pretexto de que está construída em terra de pertencimento do Fundo Nacional Judeu.
– Arqueologistas isralenses escavando na Vila Silwan anunciaram que Silwan foi construída há 3000 anos atrás antes da Era Hebraica e não por Rei David como reclamado pelo Governo Israelense.
Julho 27: Um extremista israelense atingiu e feriu Musa Thalji, 18, de Suwaneh, na área sionista de Jerusalém Ocidental.
Julho 28: Há’aretz relata que a venda de casas durante os primeiros cinco meses de 1998 em Jerusalém Ocidental e Oriental e no assentamento de Ma’ale Adumim cairama em 49,6% e 58,3% respectivamente, comparado com o mesmo período de 1997.
Julho 29: Em uma reunião no Comitê de Jerusalém o Rei de Marrocos, Hassan, anunciou um fundo especial para investimentos na Jerusalém Oriental Árabe (Beit Al-Mal).
Agosto 3: Moradores de Ma’ale Adumim iniciaram os primeiros passos de uma nova vila, consistindo na construção de 40 casas.
– Forças israelenses demoliram mais uma vez a casa da família Shawamreh próximo a Anata, que tinha sido previamente reconstruída por voluntários israelenses e estrangeiros.
Agosto 5: As autoridades israelenses demoliram um galpão em At-Tur por ter sido construído sem uma licença.
Agosto 6: Após dez anos em Cantebury (Lambeth Conference) os bispos anglicanos de várias partes do mundo votaram em favor de fazer de Jerusalém a capital de dois Estados: Israel e o Estado Independente da Palestina.
Agosto 7: Yerushala’im fez um relatório sobre a compra por $ 1,1 milhões de dois apartamentos pelo grupo Amaná no Quarteirão Muçulmano de Jerusalém.
Agosto 9: Al-Ayyam relata que Israel ratificou o projeto de abertura da Rodovia Número 16 conectando o assentamento de Ramot à Ma’ale Aduim, envolvendo o confisco de 53 dunums de terra Palestina das áreas de Mt. Scopus e Mt. of Olives.
Agosto 12: Em um novo ataque aos direitos dos residentes de Jerusalém Oriental, o Ministro do Interior de Israel planeja abolir o uso das permissões de transporte para a Jordânia e substituí-las por documentos de laissez passer.
Agosto 13: Extremistas judeus atiraram fogo a três carros na área de Musrara próximo ao Portal de Damasco.
Agosto 15: O prefeito de Jerusalém Ocidental e o Ministro da Habitação estão considerando um plano de construção de uma nova vila para religiosos judeus na área entre Neve Ya’acov e Pisgat Ze’ev.
– Cerca de 35 americanos e ativistas de paz israelenses chegaram em Anata para ajudar a reconstruir a casa da família Shawamreh após ter sido demolida pela segunda vez em 03 de agosto.
Agosto 17: O Ministro da Habitação de Israel anunciou sua apreciação de um plano para expandir Neve Ya’acov com a construção de mais 1000 unidades habitacionais.
Agosto 20: Um festival será realizado em Gaza sob o patrocínio do Presidente Arafat em memória ao ataque à Mesquita de Al-Aqsa há 29 anos atrás.
Agosto 22: A prefeitura de Jeruasalém ocidental possui três ordens de demolição sobre proprietários da vila de Qattana com a alegação de que construíram sem licença.
Agosto 25: Oficiais do Alto Conselho Islâmico, o PLC e diplomatas estrangeiros compareceram a um protesto na Mesquita de Al-Aqsa contra a presença de soldados israelenses dentro do complexo e seus freqüentes ataques contra os guardas e oradores de Al-Aqsa.
– O Lobby pelos Direitos Humanos em Jerusalém – composto por 10 ONG´s – conclamou o fim do confisco de identidades e o fechamento, assim como uma rápida solução, da casas miseráveis dos Palestinos de Jerusalém.
Agosto 26: O campo Sumud celebra seu primeiro aniversario.
Agosto 27: Um grupo de isralenses desenterrou mais de 700 arvores pertencentes a vila de Nabi Samuel.
Agosto 28: A prefeitura de Jerusalém Ocidental aprovou a construção de 132 casas no coração de Rãs Al-Amud.
Agosto 30: O Departamento Waqf acusou grupos extremistas judeus de planejar explodir a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Pedra.
Setembro 2: Três casas de madeira pertencentes a Mohammed Salayla, que abrigavam 14 pessoas foram revistadas por buldogues israelenses no Vale Jamal, a leste de Al-Izzaryya pela terceira vez.
Set. 5: Mohammed Al-Karaki, 30, do Campo de Refugiados de Shu’fat, morreu após uma ambulância israelense ter recusado ir até a sua casa e providenciar assistência médica quando ele teve um ataque cardíaco. Logo em seguida ocorreram conflitos entre campos de residentes entre as forças israelenses e quatro palestinos foram feridos.
Set. 8: Foram renovadas as intenções israelenses de construir um novo assentamento próximo à Burj Al-Laqlaq na Cidade Velha de Jerusalém.
Set. 9: O primeiro ministro israelense apresentou uma lista de 20 instituições que estariam operando ainda em contrário aos Acordos de Oslo, incluindo a Casa do Oriente, o Waqf Affairs, Maqassed Hospital, Al-Quds University, Open University e WAFA. Membros do governo Palestino rejeitam o relatório.
Set. 10: Kamla Asha’bani (34) do Campo de Refugiados de Shu’fat e mãe de quatro crianças foi baleada durante um confronto com forças israelenses e morreu no Hospital Hadassah em 13 de setembro.
Set. 15: Durante uma conferencia de imprensa, B’Tselem e Hamoked relataram que o ministro israelense do interior pediu o apoio do Instituto de Segurança Nacional para desalojar palestinos que tiveram seus direitos habitacionais revogados. Eles adicionaram que o número de certidões de identidade canceladas em Jerusalém pulou de uma média de 30 por ano (1987-1995) para mais de 600 (desde 1996).
Set. 15: A corte israelense sentenciou Ahmad Hamdan, 81, paralítico a ficar 1000 dias preso ou pagar uma taxa de NIS 100,000 por ter construído um segundo piso em sua casa em Silwan sem uma permissão.
Set. 18: Uma pesquisa Gallup conduzida por Ma’ariv entre judeus e não judeus demonstrou que 61% estão contrários à construção de um Estado Independente da Palestina com presença em Jerusalém.
Set. 21: Se dirigindo à Assembléia Geral da ONU, o presidente iraninal Khatami disse que Al-Quds Ash-Sharif deveria ser a casa do dialogo e do entendimento, e que segundo uma divida histórica, sua voz fala intensamente contra o racismo e o sionismo. Ele adicionou que as grandes religiões monoteístas podem viver pacificamente juntas na cidade, mas as regras estabelecidas por Israel fizeram tal coexistência impossível.
Set 24: Uma bomba de 1 kg explodiu em um ponto de ônibus em Mt. Scopus, ferindo um soldado israelense e danificando os carros estacionados próximo ao local assim como as janelas das casas da redondeza.
– Há’aretz relata que sobreviventes da Casa do Oriente fotografaram e mapeara cerca de 1000 casa em Jerusalém ocidental, habitadas por árabes antes de 1948, antes de serem ocupadas por judeus, durante a preparação para as conversações finais. Membros da Autoridade Palestina também formalizaram um pedido a Turquia para receber todos os registros e dividas de terras ligada a propriedades em Jerusalém dos tempos do domínio Otomano sobre a Palestina.
Set. 30: Durante o Yom Kippur, assentados judeus jogaram pedras e garrafas em carros que passavam por Jerusalém Orienta. Devido ao fechamento total imposto por Israel nos feriados judeus, muitos professores e doutores não puderam chegar ao local de trabalho.
– Um grupo de sobreviventes da Casa Oriental começou a fotografar e mapear 1000 casas palestinas (pré-guerra de 1948) em Jerusalém Ocidental.
Set.: Uma pesquisa de opinião coordenada por Biladi-The Jerusalém Times encontrou que 35% de Palestinos originários de Jerusalém estão a favor de participar da futura eleição para prefeito de Israel, enquanto 54% estão contrários. Nas últimas eleições cerca de 12% de residentes palestinos votaram. Fontes Palestinas dizem que estes números não são reais.
– Al-Ayyam relata que há um projeto israelense para estabelecer um sistema de trens em Jerusalém até 2004. O trajeto será entre Pisgat Ze’ev via rua Jaffa até Mt. Herzi em Jerusalém Ocidental.
Out. 1: Em um discurso na Assembléia Geral da ONU, o Ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Abdallah Khatib conclamou Israel a parar de construir casas para judeus em Jerusalém.
Out. 2: Assentados judeus atiraram bombas de fogo em casas Palestinas em At-Tur, ateando fogo em um dos quartos da casa de Kamal Az-Zein.
Out. 6:A polícia israelense patrulha Jerusalém e as ruas da cidade baixa enquanto centenas de judeus rezam no muro ocidental para celebrar o feriado Sukkot.
Out. 7: A polícia israelense previne a entrada do grupo do Templo Mount Faithful no complexo da Mesquita de Al-Aqsa para conseguir a reconstrução do terceiro Templo Judaico. Durante a marcha liderada por Gershon Solomon, o grupo gritava que “a ocupação árabe do Templo Mount terminou para sempre” e tenta colocar um caminhão carregando uma peça de mármore para o novo templo.
Out. 8: Cerca de 30 mil cristãos pró-sionistas de todas as partes do mundo e nacionalistas israelenses participaram da marcha anual até Jerusalém celebrando a fundação de Israel. A marcha foi organizada pela Prefeitura de Jerusalém Ocidental e pela Embaixada Internacional Cristã em Jerusalém.
– O prefeito de Jerusalém Ocidental, Olmert, presidiu a cerimônia organizada por Ateret Cohanim durante a qual três famílias tomaram a posse de uma casa no Quarteirão Muçulmano na Cidade Velha.
Out. 9: Um grupo desconhecido ateou fogo ao prédio da Sociedade Burj Al-Laqlaq na Cidade Velha, destruindo móveis, papeis e equipamentos.
Out. 15: Cerca de 30 direitistas de Israel liderados por MK Benny Elon da extrema direita do partido Moledet se mudou para um prédio antigo em Shikh Jarra, alegando ser uma sinagoga abandonada, algumas horas antes da convenção da Wye Plantation.
– O representante do Vaticano na Jordânia, Monsenhor Dominique Rezeau disse que o Vaticano se opôs a expansão de Israel através das fronteiras a oeste de Jerusalém e a construção de assentamentos judeus na Palestina.
Out. 18: Após conversas com o Presidente Egípcio, Mubarak, o Arcebispo de Relações Exteriores do Vaticano, Jean-Louis Tauran disse que o futuro do Oriente Médio não pode se separar do futuro de Jerusalém e de uma solução para os locais sagrados e áreas de oração da cidade.
– A família Ghuzlan, moradora de Silwan, cercada de casas que foram tomadas pelos extremistas judeus do grupo Elad, relatam que os assentados judeus ameaçaram invadir o edifício em 17 de outubro. O Elad nega, dizendo que estava praticando uma resposta a ataques terroristas em uma casa vizinha.
Out. 20: Ha’aretz relatou que quatro países ocidentais – França, Holanda, Noruega e Canadá – se negaram a participar de uma Conferencia Internacional de Segurança Máxima porque o encontro está ocorrendo na ocupada Jerusalém Oriental.
Out. 22: Uma pesquisa feita pelo Centro de Analises Políticas da Palestina e conduzida por Zogby Internacional mostrou que a maioria dos Americanos (81,5%) concordam que Jerusalém deveria ser uma cidade partilhada e não exclusiva de Israel.
Out. 23: Por cinco dias consecutivos as autoridades Israelenses, em cooperação com a Prefeitura de Jerusalém Ocidental, continuam sua campanha contra comerciantes da Cidade Velha, assim com em Salah Eddin, Sultan Suleiman e Rua St. George.
Out. 26: Durante dois dias de simpósio organizado pelo Patriarcado Latino, o Ministro de Relações Exteriores do Vaticano Jean-Louis Tauran disse que o Vaticano quer tomar parte nas próximas negociações Israelenses-Palestinos sobre o futuro de Jerusalém e conclama um “status internacional especial” para os locais sagrados. Ele também reiterou que a posição do Vaticano é de que Israel está ocupando Jerusalém ilegalmente.
– O primeiro ministro israelense Netanyahu reiterou sua intenção de construir um assentamento em Har Homa.
– A policia israelense prendeu o americano-israelense Yonatan Dadovich de Ramot, suspeito de assassinar e atacar a facadas palestinos no quarteirão Mea Shearim. De todo modo, no outro dia ele foi solto por falta de “provas definitivas”.
Out. 27: Em uma conferencia de imprensa na Casa Oriental, facções palestinas e figuras públicas reiteraram que não reconhecem a autoridade da prefeitura de Jerusalém Ocidental em Jerusalém Oriental e por isso irão boicotar as eleições da prefeitura em 10 de novembro.
– Buldogues israelenses foram soltos em terras pertencentes a Anata que estão sendo preparada para a construção de um enorme assentameno Almon e campo militar israelense de Anaton.
Out. 28: O corpo de um homem palestino de 44 anos de Beit Umar, próximo a Hebron, foi encontrado no quarteirão Mea Shearim.
– A polícia de Israel permitiu que extremistas de direita MKs Benny Eilon, Michael Kleiner, Moshe Peled e Nissan Slomiansky comecem a construir uma barreira em Rãs Al-Amud onde extremistas judeus planejam construir um novo assentamento.
Out. 30: O P. M. Israelense Netanyahu anunciou a disposição de 1 milha pra manutenção da segurança nos assentamentos israelenses em Jerusalém.
Nov. 1: Com uma luz verde do P. M. Netanyahu e protegido pela polícia israelense, assentados judeus liderados por Ateret Cohanin começaram a nivelar a terra em Ras Al-Amud.
– Israel começou a trabalhar em uma rodovia para ligar o planejado assentamento de Har Homa à via No. 20. A rodovia irá engolir centenas de acres de terra agricultável pertencente a camponeses palestinos das vilas da região.
– No Voice of Palestine proeminentes Palestinos comentaram um artigo que saiu no semanário israelense Kol Ha’ir sobre uma decisão do comitê ministerial de Israel de alocar $ 1,25 milhões para cavar túneis sob a Cidade Velha de Jerusalém. Um jurista de Jerusalém e o Sheik Palestino Ekrma Sabri dizem que há sob a Cidade Velha um sistema de água do tempo romano e islâmico. Faisal Husseine disse que Israel pode não realizar mudanças em Jerusalém até que as negociações de paz tenham terminado.
– O Diretor da Waqf Adnan Husseine disse que são as atitudes unilaterais de Israel que colocam em risco as construções históricas da Cidade Velha.
Nov. 2: A família Ghuzlan de Silwan recebeu um último alerta para evacuar sua casa em 20 dias; a casa será transferida aos assentados judeus do grupo Elad.
– Choques emergiram entre manifestantes palestinos e tropas israelensens em Ras Al-Amud.
Nov. 4: O Embaixador Israelense no vaticano Aharon Lopez rejeita a possibilidade de qualquer participação direta do Vaticano nas negociações sobre o futuro status de Jerusalém como solicitado pelo Vaticano.
– Autoridades israelenses escalaram suas medias de monitoramento e inspeção de bens que chegam a Jerusalém de vários distritos Palestinos através da pilhagem das lojas Palestinas.
– A Rússia condenou a construção de novos assentamentos judeus em Jerusalém Oriental.
– Saiu no Al-Quds uma frase do P.M. Netanyahu: “Nós estamos lutando por cada metro de Jerusalém; nós iremos construir Abu Ghneim; nós estamos trabalhando para minimizar desvios dos parâmetros do Acordo de Oslo.”
Nov. 6: Dois suicidas palestinos morreram em um atentado no centro de Jerusalém.
Nov. 9: Shin Bet prendeu quatro membros de uma célula do Hamas em Jerusalém por envolvimento no assassinato de um estudante Yeshiva em fevereiro.
Nov. 10: As eleições para a prefeitura de Jerusalém Ocidental terminaram com vitória dos partidos religiosos em quase metade dos assentos 31 (Cinco para Shas, Sete para Agudat Israel e três para Partido Religioso Nacional). O Prefeito Ehud Olmert foi reeleito pela maioreia, enquanto sua chama para o conselho da cidade levou apenas duas cadeiras. O número de votantes ficou em menos de 50%. Os Palestinos se abstiveram de votar nas eleições. Somente 6,5% de votantes elegíveis (cerca de 4.500 pessoas) colocaram seus votos nas urnas palestinas em Jerusalém Oriental, o que também inclui urnas utilizadas por israelenses na Cidade Velha.
– Grupo de desconhecidos irromperam na Corte Islâmica em Jerusalém pela noite. Mufit Ikrama Sabri ordenou que a corte fosse fechada até que fosse checado se algum arquivo estava faltando.
Nov. 12: O Governo Israelense advertiu que serão construídas 1025 novas casas no controverso assentamento judeu de Har Homa em Jabal Abu Ghneim.
Nov. 14: Se dirigindo a uma manifestação em Nablus, Arafat reiterou: “Nós iremos declarar nosso Estado Independente em 04 de maio de 1999 com Jerusalém como capital, sim jerusalém, a eterna capital do nosso Estado, querendo eles ou não. Agora nós estamos em nossa terra e estamos reconquistando esta terra sagrada metro por metro até que tenhamos o nosso estado em 1999.”
Nov. 15: A pavimentação da rodovia 70, desenhada para ligar os assentamentos de Almon e Kfar Adomim, envolvendo terra pertencente aos palestinos de Anata e Hizma.
Nov. 16: Observadores Palestinos para o Al-Kidwa da ONU conclamam uma sessão de emergência da Assembléia Geral da Onu à luz da decisão israelense de convidar trabalhadores para a construção de Jabel Abu Ghneim.
Nov. 22: Cerca de 50 manifestantes do “Paz Agora” junto com vários Palestinos liderados por Faisal Husseini, fizeram um protesto em frente a casa da família Gozlan em Silwan ameaçados por uma ordem de desocupação.
– Israel reverteu o controle do Colégio da Terra Santa na Quadra Paris em Jerusalém Ocidental – utilizada pela Universidade Hebraica durante 50 anos – para seus donos franciscanos.
Nov. 24: O Cardeal Pios Lagi, chefe da Conferencia de Educação Católica disse em Roma que porque Jerusalém está cercada por um muro de assentamentos judaicos e muçulmanos, as comunidades estão vivendo como em guetos.
Nov. 27: Israel está planejando gastar $ 1,2 milhões em medidas de segurança na Mesquita de Al-Aqsa instalando cerca elétrica e câmeras.
Nov. 28: O Ministro Israelense da Habitação submeteu os planos de construção ao Comitê Distrital Israelense para estabelecer um novo assentamento de 1300 casas na parte norte da cidade (entre Pisgat Ze’ev e Neve Ya’acov).
Nov. 29: Forças israelenses destruíram uma casa de dois andares de Sharif Ahmad Muhammad, 65, em Beit Hanina, por ter sido construída em área verde, quatro dias após ele ter recebido uma ordem de demolição da prefeitura de Jerusalém Ocidental.
Nov. 30: Forças israelenses demoliram uma casa pertencente a Daoud Aturshan, 32, em Sur Baher, por ter sido construída sem uma permissão.
– Autoridades israelenses destruíram dois rebanhos com 40 ovelhas e 14 cavalos em Jabal Al-Mukabber pertencentes a Khalaf Ibeidia.
Dez. 1: Cerca de 100 israelenses lavradores examinaram possíveis locais de construção do assentamento de Har Homa segundo alegaram oponentes do projeto.
Dez. 2: Um extremista israelense feriu de morte Usama Natsheh em Athouri (Abu Tor); deixando esposa e seis filhos. Ao menos 10 pessoas, incluindo um padre cristão e um garoto palestino de 9 anos foram feridos em Jerusalém Oriental quando manifestantes tomaram as ruas para protestar contra o assassinato.
Dez. 7. Nasser Mohammed Ereqat foi ferido na cabeça por uma bala revestida de borracha lançada por soldados israelenses, ele estava no telhado da casa em Abu Dis após ouvir choques no centro da vila. Ele está declarado clinicamente morto pelo hospital.
Dez. 11. Um relatório preparado pelo Centro de Pesquisas da Terra da Sociedade de Estudantes Árabes da Casa Oriental afirma que autoridades da ocupação israelense demoliram cerca de 2000 casas árabes na área de Jerusalém desde 1967.
Dez. 18: Começou o trabalho do túnel de $ 180 milhões sob Jerusalém, bairro de Mt. Scopus, para ligar a malha viária de Israel com o assentamento de Ma’ale.
– Uma terceira família judaica se muda para uma casa em Ras Al-Amud.