
11 de janeiro – a Autoridade Palestina e a Unidade Eleitoral da União Européia criticam Israel por dificultar a campanha eleitoral palestina em Jerusalém Oriental.
12 de janeiro – A polícia israelense impede o ex-negociador da OLP Hanan Ashrawi de entrar em Jerusalém para fazer campanha, 4 palestinos são detidos em Beit Safafa por pregar pôsteres eleitorais. A polícia de fronteira israelense pôs fim a um rally pelo candidato da Fatah, ministro da Economia da Autoridade Palestina Ahmad Qurai, em Jerusalém Oriental.
14 de janeiro – o Likud espalha pôsteres em toda Jerusalém Oriental ameaçando rescindir as identidades de todos os palestinos que votarem nas eleições palestinos de 20 de janeiro.
17 de janeiro – O Knesset (parlamento) rejeita projeto de lei que propõe expandir a jurisdição de Jerusalém para incluir Betar, Givat Zeev , Gosh Etzion e Maale Adumim. O projeto foi Patrocinado pelo Likud e respaldado por 42 parlamentares dos partidos Likud, Moledet, Partido religioso Nacional, Shas, Tsomet e Judaísmo Torá Unido. Os 48 votos contrários foram dos seguintes partidos: Partido Trabalhista, Meretz e partidos árabes.
18 de janeiro – o coordenador israelense dos territórios ocupados Shahor garante aos palestinos de Jerusalém que eles não perderão suas identidades se votarem nas eleições palestinas de 20 de janeiro.
20 de janeiro – realizam-se as eleições para o conselho legislativo palestino, 676 candidatos disputam o conselho, dois para a presidência, quatro Palestinos disputam o eleitorado de Jerusalém: todos são eleitos.
5 de abril – soldados israelenses proíbem uma mulher palestina em trabalho de parto de cruzar o posto de checagem em Jerusalém e chegar à maternidade, a criança morre por falta de assistência, no mínimo oito palestinos morreram desde o fechamento iniciado em 25 de fevereiro por falta de assistência médica
22 de maio – O primeiro-ministro Peres aprova a construção de 450 casas na colônia Tsamarot na Cisjordânia; libera recursos para projeto sem ouvir o comitê ministerial especial sobre colônias, como manda a lei; faz promessa verbal ao conselho de colonos de Oranit de que Oranit será anexada à municipiladade de Jerusalém.
24 de maio – Na Cidade Velha de Jerusalém centenas de religiosos judeus atacam palestinos e destróem propriedades palestinas , a polícia israelense diz que tumulto aconteceu sem provocação; não sabe quem o motivou
5 de junho – o vice prefeito de Jerusalém, Shamul Meir, pede ao primeiro-ministro eleito Netanyahu que aprove um plano para derrubar 2 mil casas palestinas em Jerusalém Oriental e construir 50 mil casas para judeus exclusivamente.
14 de julho – Líders dos colonos judeus anunciam planos para dobrar ou triplicar seu numero, construindo mais 8 ou 10 novas colônias e expandir ass já existentes.
16 de julho –O ministério israelense da Construção diz que a construção começara dentro das fronteiras da colônia judia de Har Homa em Jerusalém Oriental dentro de mais alguns dias 6000 casas estão planejadas.
24 de julho – A Alta Corte Israelense aprova uma resolução permitindo que grupos pequenos dos “Fiéis do Monte do Templo” entram em no complexo da Mesquita al-Aqsa no dia 25 de julho para realizar um “ritos religiosos judaicos” pelo dia de jejum, a ANP, a Jordânia e a Síria protestam, dezenas de jovens judeus imediatamente tentam invadir a mesquita mas sãao bloqueados pela polícia israelense.
25 de julho – A policia israelense escolta centenas de “Fiéis do Monte do Templo” aos pares ao complexo da Mesquita al-Aqsa para orações; eles detem12 membros do “Hay Veqayam que tentam entrar no local.
12 de agosto – perto de Jerusalém, Israel demole duas casas de palestinos.
20 de agosto – Israel demole outras casas palestinas em subúrbios de Jerusalém.
26 de agosto – O exercito israelense desmantela um acampamento dee beduínos perto de Jerusalém Oriental. Os beduínos dizem que foram expulsos para dar lugar à expansão de colônias vizinhança.
27 de agosto – A polícia israelense ergue guindastes sobre as muros da Cidade Velha em Jerusalém Oriental e demole prédios palestinos que seriam destinados a uma clinica para deficientes e uma casa para os idosos, obras financiadas com verba de $30 milhões de Canadá e Suécia.
29 de agosto – O governo israelense aprova a construção de 2000 novas casas em colônias situadas na Cisjordânia, ao redor de Jerusalém Oriental. O vice prefeito de Jerusalém Shamuel Meir diz que o governo emitiu ordens de demolição de 70 casas palestinas em Jerusalém.
19 de setembro – Colonos judeus ocupam uma casa palestina em Jerusalém Oriental.
21 de setembro – Funcionários israelenses notam que um projeto para construção de 180 salas de aula para crianças palestinas em Jerusalém Oriental até o fim de 1997 só resultou na construção de 10 salas de aula.
24 de setembro – Sob forte proteção polícial, Israel empreende de surpresa, pela madrugada, uma escavação para completar um longo túnel arqueológico que atravessa o complexo de mesquita al-Aqsa. O projeto de 12 anos foi concluído somente por ordem expressa do primeiro-ministro Netanyahu, que quis passar uma mensagem de que Israel é o “Único Soberano” em Jerusalém, a ANP denuncia a obra e pede uma greve geral no dia seguinte, durante o dia , os palestinos se chocam com a policia dentro da mesquita.
27 de setembro – o primeiro-ministro Nentanyahu desloca 6000 políciais por toda Israel, 4000 em Jerusalém Oriental, depois das preces da manahã na Mesquita al-Aqsa , vلrios jovens atiram pedras contra tropas israelenses e a polícia que cercam o local, o exercito israelense invade o complexo atirando contra os palestinos, matando 3 ferindo 50, conflitos irrompem em Rafah, Tulkarem, Balata, Erez, Jenin e Ramallah, os palestinos de território ocupado em 1948 observam uma greve geral em apoio a seus compatriotas, um total de 52 palestinos e 14 israelenses morrem nos conflitos durante os últimos 3 dias desde que o túnel foi aberto.
28 de setembro – O Conselho de Segurança da UNO aprova uma resolução a respeito da situação nos território ocupados e pede uma reversão de todos os atos que resultaram no agravamento da situação, i. é, a abertura do túnel.
2 de outubro – Em Jerusalém, 50,000 israelenses marcham em apoio a Natenyahu.
7 de novembro – Em Jerusalém, o primeiro-ministro Netanyahu se encontra com lideranças dos colonos e lhes diz que eles “serão recompensados” por qualquer alteração em Hebron; promete acompanhar pessoalmente a expansão das colônias da Cisjordânia e de Gaza; garante 3500 novas casas nas colônias da Cisjordânia em torno de Jerusalém.
19 de novembro – O prefeito israelense de Jerusalém, Ehud Olmert, apresenta ao ministro israelense de Habitação Meir Porush um plano para a construção de 2200 casas entre a junção de Pisgat Zeev e al zaim, com o propósito de ligar o Monte Francês em Jerusalém Oriental com a Colônia israelense Maale Adumim.
1 de dezembro – no Cairo, a Liga Árabe convoca uma sessão de emergência sobre as atividade coloniais de Israel, adverte Israel de que a expansão das colônias colocará em perigo o processo de paz e diz que as atuais colônias deveriam ser desmanteladas.
18 de dezembro – O primeiro-ministro britânico John Mayor adverte Israel para não inflamar as tensão expandindo as colônias.
19 de dezembro – O presidente Yasser Arafat tem uma ardência privada com o papa Jô Paulo II no Vaticano.
19 de dezembro – Um grupo de Igrejas cristã, organização não governamentais e indivíduos formando a coalização de Igrejas para a Paz no Oriente Médio publica uma nota no “NewYork Times” pedindo por uma Jerusalém partilhada que assegure os direitos de todos as reigiões na cidade.