08) Cronologia 1996

  11 de janeiro – a Autoridade Palestina e a Unidade Eleitoral da União Européia criticam Israel por dificultar a campanha  eleitoral palestina em Jerusalém Oriental. 12 de janeiro...

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11 de janeiro – a Autoridade Palestina e a Unidade Eleitoral da União Européia criticam Israel por dificultar a campanha  eleitoral palestina em Jerusalém Oriental.

12 de janeiro – A polícia israelense impede o ex-negociador da OLP Hanan Ashrawi de entrar em Jerusalém para fazer campanha, 4 palestinos são detidos em Beit Safafa por pregar pôsteres eleitorais. A polícia de fronteira israelense pôs fim a um rally pelo candidato  da Fatah, ministro da Economia da Autoridade Palestina Ahmad Qurai, em Jerusalém Oriental.

14 de janeiro – o Likud espalha pôsteres em toda Jerusalém Oriental ameaçando rescindir as identidades de todos os palestinos que votarem nas eleições palestinos de 20 de janeiro.

17 de janeiro – O Knesset (parlamento) rejeita projeto de lei que propõe expandir a jurisdição de Jerusalém para incluir Betar, Givat Zeev , Gosh Etzion e Maale Adumim. O projeto foi Patrocinado pelo Likud e respaldado por 42 parlamentares dos partidos Likud, Moledet, Partido religioso Nacional, Shas, Tsomet e Judaísmo Torá Unido. Os 48  votos contrários foram dos seguintes partidos: Partido Trabalhista, Meretz e partidos árabes.

18 de janeiro – o coordenador israelense dos territórios ocupados Shahor garante  aos palestinos de Jerusalém que eles não perderão suas identidades se votarem nas eleições palestinas de 20 de janeiro.

20 de janeiro – realizam-se as eleições para o conselho legislativo palestino, 676 candidatos disputam o conselho, dois para a presidência, quatro Palestinos disputam o eleitorado de Jerusalém: todos são eleitos.

5 de abril – soldados israelenses proíbem uma mulher palestina em trabalho de parto de cruzar o posto de checagem em Jerusalém e chegar à maternidade, a criança morre por falta de assistência, no mínimo oito palestinos morreram desde o fechamento iniciado em 25 de fevereiro por falta de assistência médica

22 de maio – O primeiro-ministro Peres aprova a construção de 450 casas na colônia Tsamarot na Cisjordânia; libera recursos para projeto sem ouvir o comitê ministerial especial sobre colônias, como manda a lei; faz promessa verbal ao conselho de colonos de Oranit de que Oranit será anexada à municipiladade de Jerusalém.

24 de maio – Na Cidade Velha de Jerusalém centenas de religiosos judeus atacam palestinos e destróem propriedades palestinas , a polícia israelense diz que tumulto  aconteceu sem provocação; não sabe quem o motivou

5 de junho – o vice prefeito de Jerusalém, Shamul Meir, pede ao primeiro-ministro eleito Netanyahu que aprove um plano para derrubar 2 mil casas palestinas em Jerusalém Oriental e construir 50 mil casas para judeus exclusivamente.

14 de julho – Líders dos colonos judeus anunciam planos para dobrar ou triplicar seu numero, construindo mais 8 ou 10 novas colônias e expandir ass já existentes.

16 de julho –O ministério israelense da Construção diz que a construção começara dentro das fronteiras da colônia judia de Har Homa em Jerusalém Oriental dentro de mais alguns dias 6000 casas estão planejadas.

24 de julho –  A Alta Corte Israelense aprova uma resolução permitindo  que grupos pequenos dos “Fiéis do Monte do Templo” entram em no complexo da Mesquita al-Aqsa no dia 25 de julho para realizar um “ritos religiosos judaicos”  pelo dia de jejum, a ANP, a Jordânia e a Síria protestam, dezenas de jovens judeus imediatamente tentam invadir a mesquita mas sãao bloqueados  pela polícia israelense.

25 de julho – A policia israelense escolta centenas de “Fiéis   do Monte do Templo” aos pares ao complexo da Mesquita al-Aqsa para orações; eles  detem12 membros do “Hay Veqayam que tentam entrar no local.

12 de agosto – perto de Jerusalém, Israel demole duas  casas de palestinos.

20 de agosto – Israel demole outras casas palestinas em subúrbios de Jerusalém.

26 de agosto – O exercito israelense desmantela um acampamento dee beduínos perto de Jerusalém  Oriental. Os beduínos dizem que foram expulsos para dar lugar à expansão de colônias vizinhança.

 27 de agosto – A polícia israelense ergue guindastes sobre as muros da Cidade Velha em Jerusalém Oriental e demole prédios palestinos que seriam destinados a uma clinica para deficientes e uma casa para os idosos, obras financiadas com verba de $30 milhões de Canadá e Suécia.

29 de agosto – O governo israelense aprova a construção de 2000 novas casas em colônias situadas na Cisjordânia, ao redor de Jerusalém Oriental. O vice prefeito de Jerusalém Shamuel  Meir diz que o governo emitiu ordens de demolição de 70 casas palestinas em Jerusalém.

19 de setembro – Colonos judeus ocupam uma casa palestina em Jerusalém Oriental.

21 de setembro – Funcionários israelenses notam  que um projeto para construção de 180 salas de aula para crianças palestinas em Jerusalém Oriental até o fim de 1997 só resultou na construção de 10 salas de aula.

24 de setembro – Sob forte proteção polícial, Israel empreende de surpresa, pela madrugada, uma escavação para completar um longo túnel arqueológico que atravessa o complexo de mesquita al-Aqsa. O projeto de 12 anos foi concluído somente por ordem expressa do primeiro-ministro Netanyahu, que quis passar uma mensagem de que Israel é o “Único Soberano” em Jerusalém, a ANP denuncia a obra e pede uma greve geral no dia seguinte, durante o dia , os palestinos se chocam com a policia dentro da mesquita.

27 de setembro –  o primeiro-ministro Nentanyahu desloca 6000 políciais por toda Israel, 4000 em Jerusalém Oriental, depois das preces da manahã na Mesquita al-Aqsa , vلrios jovens atiram pedras contra tropas israelenses e a polícia que cercam o local, o exercito israelense invade o complexo atirando contra os palestinos, matando 3 ferindo 50, conflitos irrompem em Rafah, Tulkarem, Balata, Erez, Jenin e Ramallah, os palestinos de território ocupado em 1948 observam uma greve geral em apoio a seus compatriotas, um total de 52 palestinos e 14 israelenses morrem nos conflitos durante os últimos 3 dias desde que o túnel  foi aberto.

28 de setembro – O Conselho de Segurança da UNO aprova uma resolução a respeito da situação nos território ocupados e pede uma reversão de todos os atos que resultaram no agravamento da situação, i. é, a abertura do túnel.

2 de outubro – Em Jerusalém, 50,000 israelenses marcham em apoio a Natenyahu.

7 de novembro – Em Jerusalém, o primeiro-ministro Netanyahu se encontra  com lideranças dos colonos e lhes diz que eles “serão recompensados” por qualquer alteração em Hebron; promete acompanhar pessoalmente a expansão das colônias da Cisjordânia e de Gaza; garante 3500 novas casas nas colônias da Cisjordânia em torno de Jerusalém.

  19 de novembro – O prefeito israelense de Jerusalém, Ehud Olmert, apresenta ao ministro israelense de Habitação Meir Porush um plano para a construção de 2200 casas entre a junção de Pisgat Zeev e al zaim, com o propósito de ligar o Monte Francês em Jerusalém Oriental com a Colônia israelense Maale Adumim.

1 de dezembro – no Cairo, a Liga Árabe convoca uma sessão de emergência sobre as atividade coloniais de Israel, adverte Israel de que a expansão das colônias colocará em perigo o processo de paz e diz que as atuais colônias deveriam ser desmanteladas.

18 de dezembro – O primeiro-ministro britânico John Mayor adverte Israel para não inflamar as tensão expandindo as colônias.

19 de dezembro – O presidente Yasser Arafat tem uma ardência privada com o papa Jô Paulo II no Vaticano.

19 de dezembro – Um grupo de Igrejas cristã, organização não governamentais e indivíduos formando a coalização de Igrejas para a Paz no Oriente Médio publica uma nota no “NewYork Times” pedindo por uma Jerusalém partilhada que assegure os direitos de todos as reigiões na cidade.

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