07) Cronologia 1995

     6 de janeiro – Numa entrevista ao “Jerusalém Post” Rina Zamir, diretor do distrito de Jerusalém do Ministério da Habitação revela que a construção de 10.000...

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 6 de janeiro – Numa entrevista ao “Jerusalém Post” Rina Zamir, diretor do distrito de Jerusalém do Ministério da Habitação revela que a construção de 10.000 casas começara esta ano em colônias dentro e em torno de Jerusalém Oriental

15-17 de janeiro – o comitê de Jerusalém da Organização da Conferência Islâmica vota a favor da criação de uma agência para defender os direitos dos palestinos em Jerusalém e proteger a herança islâmica da cidade, o comitê também condena  a “lei Jerusalém” israelense proibindo atividades polيticas se palestinos na cidade.

22 de janeiro – o governo israelense anuncia sua decsão de permitir que prossiga a expensão de colônia nos TPO e em Jerusalém.

25 de janeiro – O governo   israelense aprova a construçã de milhares de novas casas em colônias de área da “Grande Jerusalém” ntre elas, 1800 em Maale Adumim 900 em Betar, e 800 em Givat ZEEV. Construções de Mais 1800 casas iniciadas no ano anterior terão prosseguimento.

27 de janeiro – centenas de soldados e da inteligência israelnse invadim o Colégio Abu Dis de Ciência e Tecnologia; 200 estudantes são forçados a sentar com os olhos vedados no pátio durante horas. Os soldados quebram móveis, confiscas objetos  prendem mais de 20 estudantes bem como três membros da diretoria, antes de ataque que dorou oito horas, e que causou prejuízos de 100,000,00 shekels, foi intensificados um toque de recolher na aldeia.

09 de fevereiro – Enquanto três ministros europes da Alemanha, Espanha e França se encontram com Faissal al-Husseini na Orient House, o grupo direitista israelense “ Mulheres de verde” se juntam do lado de para protestarcontra a visita dos europeus ao quartel-general dos palestinos em Jerusalém, Israel havia advertido previamente os ministros para qu não parassem na oriental House.

21 de fevereiro – Tratores da PJO começam a nvelar grandes áreas de terra cultivada pertencente a Sur Baher, em preparação ao novo anel viário ( Cinturão Oriental) que cercar Jerusalém, a via, partindo de Sur Baher , atravessa um tْnel sob o monte das oliveiras e Izariyeh e termina na nova rodobvia de Jericóç  a obra destruirã 50 acres de terra palestina.

25 de fevereiro – centenas de unidades especiais da polìcia israelense são deslocaas pela primeira vez para dentro do complexo al-Haram al-Sharif, entre centenas de fieís muçulmanos que assistem a cerimônia relogiosa que marca o fim do Ramadã.

11 de março – O ministério das Finanças israelense publica um informe num vê de grande circulação israelense declarando exporpriada terra de Beit Hanina para uso pública, os 335 dunums referidos serão usados somente para construção  de casas para novos judeus.

12 de março – A liga Árabe e a Conferência Islâmica promovem no Cairo um simpósio sobre Jerusalém, condenando Israel por continuar judaizando a cidade.

12-14 de março – durante sua vista, o primeiro-ministro Britânico John Mayor reafirma a posição britânica de que Jerusalém Oriental e  parte dos TPO.

22 de março – O Ministro israelense do interior anuncia que os jerusalemitas não-judeus perdarão seus registros de identidades se permanecerem ausentes da cidade por mais de sete anos.

29 de março – Durante um encontro com Faissal Hussaini, o ministro holandês do Exterior Hans van Mierlo reafirma que seus governo ainda olha Jerusalém Oriental como parte dos TPO.

30 de Março – O conselho Islâmica Supremo avisa que a Mesquita al-Aqsa pode entrar em colpaso devido a escavação israelense abaixo dela.

                      39 casas da aldeia Zelayin, em Jerusalém Oriental, recebem ordens de Demolição da PJO

2 de abril – Durante um encontro com Faissal al-Husseini, na Orient Hous, o vice ministro das Relações Exteriores da Rússia reitera a posição russa  de que Jerusalém é parte dos TPO.

13 de abril –  com o começo da Páscoa judia, Israel impõe um total fechamento de dez dias, negando entrada a todos os Palestinos a Jerusalém e Israel e impedindo os Palestinos de assistir as cerimônias da Páscoa nas igrejas de Jerusalém.

22 de abril – Três palestinos são feridos quando soldados isaelenses abrm fogo contra fieìs que  celebram o sábado de Aleluia na Igreja do Santo Sepulcro. A violência ocorreu quando os Soldados tentaram retirar a alguns dos fieís do pátio da igreja.

24 de abril – Judeus diretistas vestidos como turistas tentam entrar na Mesquita al-Aqsa, mas são identificados e impedidos pelos guardas do Waqf.

30 de abril –  A PJO aprova planos estruturais para entre 7 mil e 9 mil casas e a construção de outras 2500 para a colônia Har Homa perto de Sur Baher.

4 de maio – O conselho Superior Islâmico decide fechar o complexo al-Haram al-Shrif aos turistas até ordem posterior depois que judeus extremistas tentaram entrar no complexo a fim de dirigir o culto.

6 de maio – A Liga Árabe promove uma reunião  de emergência sobre Jerusalém convocando uma sessão urgente do Conselho de Segurança da UNO para se pronunciar sobre o continuo confisco  da terra da cidade.

12-15 de maio – O Conselho de Segurança da UNO promove uma sessão especial para discutir os recentes confiscos de terra em Jerusalém.

14 de maio – O grupo de direitos humanos israelense B’tselem realiza uma conferencia de imprensa em Beit Agron para Divulgar um novo relatório confirmando que  todos os governos israelenses, desde 1967, seguiram sistematicamente uma política discriminatória dos palestinos de Jerusalém Oriental em todas as questões relacionadas com confisco de terra, planejamento e construção.

15 de maio – A enviada do primeiro-ministro sueco, Mona Sahlin, abrevia sua visita  depois que as autoridades israelenses lhe negaram permmissão para visitar Jerusalém Oriental e a Orient House, onde estava agendado um encontro dela com Faisal al-Husseini.

17 de maio – O veto dos EUA impede a adoação de uma resolução do Conselho de Segurança condenando o confisco por Israel de 131 acres d terra em Jerusalém oriental, Os Outros 14 membro do conselho votaram a favor, EUA impede a adoção de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando o confisco de 11 acres terra por Israel em Jerusalém Oriental. Os outros 14 membros do conselho votaram a favor.

18 de maio – Um soldado israelense s abre fogo contra a Igreja de Getsêmani .

22 de maio – Uma conferência de imprensa sobre Jerusalém é realizada no National Palace Hotel. O orador eé Faissal al-Husseini. O Ministro da PNA Yasser Abed Rabbo é impedido de participar do encontro por não conseguir entrar em Jerusalém.

23 de maio – Faissal al-Husseini declara que cerca de 70% das terras de Jerusalém Ocidental são propriedade de palestinos e propõe que a ANP reivindique essas terras. Historiadores israelenses confirmam a informações de Husseini.

25 de maio – O governo israelense reverte sua decisão de expropriar terra em Jerusalém (principalmente em Beit Safafa) para impedir o governo de cair devido a moções de desconfiançã propostas pelo Hadashe pelo Partido Árabe Democrلtico relacionadas com o projeto.

5 de junho – O Waqf islâmico anuncia que está solicitando o controle sobre 10 mesquitas localizadas em Jerusalém e abandonadas desde 1948. o ministério israelense para Assuntos Religiosos não esta preservando as entidades como deveria e muitas outras mesquitas já foram transformadas em restaurantes, cafés ou museus.

6 de junho – Oito carros de árabes na Cidade Velha são vandalizados por colonos que  dizem ser antigos membros do grupo extremista Kach.

10 de junho – Durant seu encontro semanal, o ministério da ANP decide reativar o Conselho Municipal Árabe de Jerusalém, o qual foi dissolvido após a ocupação da cidade em 1967, Arafat nomeia o Dr. Amin Majaj como prefeito e todos os membros ainda vivos do conselho antes de 1967 foram reinstalados como  membros.

15 de junho – Cinco mulheres israelenses direitistas são detidas quando começam a orar perto de Portão dos Leões depois que fracassam na tentativa  de entrar no complexo al-Aqsa.

23 de junho – Durnte sua visita, o primeiro-ministro ilandes Dick Spong provoca muita discussão no governo e na mídiam israelenses quando ele se encontra Faissal al-Husseini na Oriental House.

25 de junho –  A organização da Unidade Árbe aprova uma resolução apontando a Palestina e reafirmando que Jerusalém e “uma parte integral das terras palestinas”.

10 de junho – A PJO divulga um informe reconhecendo oficialmente a existência de um imenso hiato entre os serviços oferecidos em Jerusalém Ocidental em relação aos de Jerusalém Oriental. Para cobrir esse déficit são necessários mais de $83 milhões, principalmente para melhorar a condição das estradas, moradias, esgotos e escolas, o informa acrescente que só 10% dos recursos municipais são destinados as desenvolvimento jerusalém Oriental. O sistema de esgotos precisa ser duplicado em Jerusalém Oriental e pelo menos 151 quilômetros de novos canos precisam ser acrescentados ao sistema atual. O sistema escolar necessita de cerca de 345 novas salas de aula, bem como de escolas especiais para crianças de portadoras de deficiência.

          O Conselho superior Islâmico convoca uma sessão de emergência para discutir a tomada de terra pela PJO de terra no Waqf no cemitério de Bab al-Rahm, vizinhoà cidade Velha, a PJO alega que precisa de terra para alargar ma estrada.

12 de junho – Extremistas de judeus se apossam de um prédio na área de Bab al-Silsila, perto  de Mesquita al-Aqsa

13 de julho – Colonos israelenses ateiam fogo na casa de Faissal al-Husseini em Jerusalém Oriental.

26 de julho – Colonos israelenses atacam a casa de Faissal al-Husseini em Jerusalém Oriental com armas de fogo e vandalizam v~rios carros estacionados nas proximidades.

29 de julho Cerca de 1000 colonos fazem uma manifestação em Wadi Joz, vandalizando carros e cantando slogans anti-árabes e contra Orient House.

 31 de julho – colonos israelenses atiram contra casa de Faisal al-Husseini.

6 de agosto coonos israelenses tentam invadir o complexo al-Aqs através de Bab al-Quataneen, mas são impedidos pelos guardas.

8 de agosto – O primeiro-ministro Rabin rejeita uma propostado ministério israelense para assuntos religiosos pedindo permissão para os judeus orar na Mesquita al-Aqsa , exemplo do acordo celebrado para omesquita al-Ibrahimi em Hebron

9 de gosto – O ex-primeiro-ministro Shamir e o Lيder do Likud Natenyaho juntam centenas de manifestantes direitistas para protestaram contra o funcionamento de Orient House como uma instituição nacional palestina.

11 de agosto – A União Européia anuncia  que seus 15 estados membros  boicotarão todos os eventos dos “Jerusalém 3000”, declarando que as celebrações ignoram a conexão dos muçulmanos e cristãos com a cidade e prejudicam as conversações de status final.

 16-17 de agosto – Funcionários de inteligência   israelenses entram em várias ONGs e instituições palstinas interrogando sobre suas fontes de funcionamento, licenças e relações com a Autoridades Palestinas, nominimo 10 instituições são invadidas, entre elas o departamento de Terra e Água, o Grupo Hidrológico Palestina, o PARC e o JMCC, entre outros.

23 de agosto – o comitê do gabinete israelense sobre jerusalém decide proibir toda atividade política da Orient House.

27 de agosto – Colonos judeus atacam a casa Muhamad Nusseibeh, atirando coquetéis molotiv e pedras no prédio, enquanto a polícia israelense e tudo observa sem intervir.

28 de agosto –  o Birô Estatástico Palestino, O conselho de Saْde Palestino e a Campanhia de Radiodifusão Palestina recebem ordem de fechameno dand 96 horas para fechar seus escritَrios sob pena de sofrerem ac polícial.

30 de agosto – Numa conferencia de três religiões monoteístas em Jerusalém Faissal al-Husseini pede pela criação de duas capitais na cidade.

2 de setembro – Durante sua visita ao Vaticano Arafat conversa com o papa Jô Paulo II sobre as medidas tomadas por Israel em Jerusalém, incluindo as relativas às comemorações  dos “Jerusalém 3000”

          dezenas de professores, pais e estudantes começam um protesto sentados por tempo  indefinido fora de escola Dar al-Tifl contra a presença de colonos que armam uma tenda da frente a Orient House e constrangem estudante daquela escola e das escolas Bint Azwar e Dar Awlad, todas localizadas perto da Orient House.

5 de setembro – o pacifista israelense Uri Avneri pede a comunidade internacional para não apoiar as celebrações de “Jerusalém 3000” porque elas falsificam a história e ignoram as civilizações passadas bem como as presenças cristã e islâmica na cidade.

          À noite, colonos tentam atacar dar al Tifl, mas são barrados pelos guarda da Orient House.

          Colonos atacam estudantes e pais que protestam fora de Dar al-Tifl, ferindo um pai que teve de ser transferido para um hospital.

          Em nome da ANP Arafat saúda o boicote da comunidade internacional a “Jerusalém 3000”

7 de setembro – Colonos bloqueiam a entrada da Orient House com seus carros e provocam protestos de estudantes fora da escola Dar al-Tifl ao queimarem uma bandeira palestina.

9 de setembro – A Pَ de fronteira israelense despresa violantamente manifestantes palestinos fora de escola Dar al-Tifl, na noite desse mesmo dia colonos tentam invadir a escola.

10 de setembro – colonos atacam a Escola Feminina de Arte, próxima a Dar al-Tifl.

          A polícia iraelense det~em dois guardas da Oriente House as voltarem de uma vistoria na escola.

14 de setembro – Colonos armados forçam  caminho no Clube de pPrisioneiros Palestinos, em Jerusalém Oriental, ameaçam matar os presentes.

16 de setembro – O Ministro de Relações Exteriores sul-africano Alfred Nzo visita a Orient House e discute eom Faissal al-Huseini e outras lideranças palestinos o processo de paz e a situação de Jerusalém.

          A Alta Corte Islâmica divulga uma declração expressando o temor de que Isael, em conivência com colonos radical, tente assumir o controle do complexo al-Haram al-Sharif.

17 de setembro – O representante do ministério japonês das Relações Exteriores, Shougi Yanai, visita a Orient House.

18 de setembro – Cerca de 150 guardas de fronteira e soldados cercam a aldeia Um Tuba, declaram área militar fechada e destróem um centro de primeiro socorros doado pela UNRWA.

20 de setembro – Apesar de intensos protestos locais o chefe da polícia israelense Rubin permite que 20 extremista entrem no complexo al-Haram al Sharif protegidos por forte força policial.os colonos anunciam que em breve entrarão na Mesquita Al-Aqsa

24-27 de setembro – Devido ao feriado judeu do Ano Novo Israel fecha os TPO e reforça os postos de checagem em torno de Jerusalém.

2 de outurbro – O Ministro Israelense da Habitação Binyamin Bem Eleiar anuncia planos para confiscar 380 dunums de terra palestinas em Jerusalém Oriental e demolir 16 casas na área para construção de uma estrada.

5 de outubro – Em Jerusalém, cerca de 20 a 30 mil israelenses se reúnem na Praça Sião para exigir que  o Câmara Municipal vote contra o acordo de Oslo II.

24 de outubro – O congresso dos EUA aprova uma nova versão de um lei mudando a Embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém, o congresso se apressou em aprovar a medida antes de chegada do primeiro- ministro Yitzhak Rabin e do prefeito de Jerusalém Ehurd Olmert a Washington DC.

17 de outubro – Autoridades israelenses anunciam que os palestinos de Jerusalém Oriental e da Linha Verde não poderão mais entrar em Gaza a menos que apresentem razõez urgentes.

1 de novembro – DFLP, Fatah,PFLP, PPSE, Fida PPP e a Frente de Libertaçõ Árabe  formam um comitê permanente sobre Jerusalém para pressionar o presidente dos EUA Bill Clinton a embargar a mudança da sede da Embaixada dos EUA.

6 de novembro – Por solicitação da ONP, representantes permanentes da liga árabe promovem um discusão sobre a decisão legislativa de transferir a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém; eles consideram conveniente convocar todos os ministros árabes de Relações Exteriores.

2 de novembro – O ministério israelense da Habitação aprova um plano para construção de 132 novas casas numa “área vizinha” judia de 15 dunums em Jerusalém Oriental adquirida por um empresário judeu.

23 de novembro – Em sua primeira entrevista como ministro de relações exteriores israelenses, Ehud Barak diz que Israel planeja separar as populações judia e palestina e controlar a  grande Jerusalém, o Vale do Jordão e as áreas de Etzion na acordo final do processo de paz.

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