06) Cronologia 1994

  1994 27 de fevereiro – Membros do grupo extremista de colonos Aterp Cohanim ataca a Cidade Velha, distruíndo automóveis de palestinos. Quando irrompem os conflitos com os...

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1994

27 de fevereiro – Membros do grupo extremista de colonos Aterp Cohanim ataca a Cidade Velha, distruíndo automóveis de palestinos. Quando irrompem os conflitos com os palestinos, soldados israelenses se juntam aos colonos, atirando com balas de plásticos contra o jovens palestinos. Fala-se de vários feridos.

16 de março – As autoridades israelenses arrasam um terreno de 12 dunums na aldeia de Al-Jib, a nordese de Jerusalém, para expandir a colônia de Givat Zeev. O terreno foi plantado com oliveiras e pertence à família al-Duqqa.

26 de março – Funcionários da Prefeitura de Jerusalém Ocidental e a guarda de fronteira israelense fazem uma blitz na loja sanitary Tools, em Jerusalém, apreendendo mercadorias e multando o propreitário em $ 15.000.

29 de março – Irrompem protestos na Cidade Velha quando um grupo de extremistas israelenses dirigidos por Gershon Solomon realizaram uma marcha através da Cidade Velha e espelharam-se boatos de que eles iriam enrar no complexo de Haram al-Sharif. Confronto entre jovens palestinos e a polícia israelense deixaram pelo menos cinco palestinos feridos.

3 de abril – Médicos, enfermeiros e os funcionáros do hospital, em coordenação com outras instituíções sanitárias fazem um proteto num posto de controle policial, em Dahiat al-Barid, contra a proibição de sua entrada em Jerusalém.  De acordo com os manifestantes, 65% das pessoas que trabalham nos hospitais de Jerusalém provêm d Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

9 de abril – A policia de fronteira israelense fecha o único teatro palestino de Jerusalém, o Teatro Nacional Palestino ( al-Hakawati) por tempo indeterminado.

         Rabin impede a Universidade de Hebron de realizar uma conferência sobre “os 30 anos de criação da OLP”, de 8 a 10 de abril no hotel Ambassador, Jerusalém.

11 de abril – Um colono israelense mata a tiros Fatíma Khalaife, 18 anos, grávida de três meses, quando ela está em sua casa na aldeia al- Jib.

09 de maio – No encontro do Grupo Multilateral de Trabalho sobre Negócios dos refugiados no Cairo, os esforços palesinos para levantar os problemas da reunificçõ de famílias na áre de Jerusalém encontram forte resistência por parte dos israelenses, alegando que esses debate pertence a só às negocioções sobre o status final e não pode ser discutido antes.

19 de maio – Colonos armados atacam a Mesquita Dargath na Cidade Velha de Jerusalém enquanto os muçulmanos faziam orações no primeiro dia do feriado de Eid al-Adha.

28 de maio – A autoridade Nacional Palestina (PNA) anuncia seu programa político, reafirmando Jerusalém Oriental como uma parte indivisível dos (TPO) e importância de sua liberaçaõ.

1 de junho – Os meios de comunicação israelenses noticiam que dezenas de grupos de direita conseguiram se apossar de várias casas de palestinos em Jerusalém Oriental, apoiados por financiadores judeus, e fazem campanha abertamente para  habitá-lasem breve. As casas estaõ localizadas em Wadi Joz, Rمs al Amud e Sheikh Jarrah. Outrossim, o prefeito Olmert decide demolir todas as casas construìdas “ilegalmente” em Jerusalém Oriental. O número de casas é estimado e 2000.

5 de junho – participantes de primeira conferência de jornalistas realizada em Jerusalém Oriental divulga uma nota condenando as restrições israelenses e a censura dos meios de comunicações palestinos.

 6 de junho – O ministro do Exterior israelense Shimon Peres finalmente admite que escreve carta de garantias secretas, data de 11 de outubro de 1993, ao ministro norueguês  do exterior Holst.A carta é um compromisso para preservar as instituições  palestinas e para reconhecer os interesse palestinos em Jerusalém Oriental.

7 de junho – Um encontro de proprietários de casas demolidas em Jerusalém Oriental acontece em Oriente House para regisrar seus casos e protestar contra a emigração forçada de palestinos de Jerusalém. Comparecem aproximadmente 200 familia.

         de acordo com um estudo divulgado pelo PHRIC, a área de Jerusalém Oriental inclui 72.000 danums, dois quais 29,000 dunums foram ou estão para ser confiscados; 35,000 dunums não estão incluídos nos mapas de planejmento municipal, proibindo que neles se contrua. Só em cerca de 14% da área, ou 10.000 dunums, os palestinos têm permissão para construir suas casas. Ademais, os palestinos de jerusalém oriental pagam 26% do orçamento municipal, embora recebem só 5% dos seus serviços, enquanto o governo israelense fornece moradia subsidiada para 70,000 colonos na cidade, faz o mesmo para apenas 555 famílias palestinas.

11 de junho –  Cerca de 500 ativistas da paz palestinos e israelenses fazem uma manifestação no posto de controle polícial em Daheiat al-Barid na entrada de Jerusalém, protestando contra o fechamento continuando dos TPO e pedindo uma imediata suspensão da medida

15 de junho – o Vaticano e Israel estabelecem relações diplomáticas plenas pela primeira vez na historia. Isto surpreende os palestinos, que não esperavam tl coisa enquanto  durasse a ocupção de Jerusalém Oriental.

19 de junho –  A Arábia Saudita promete promete 1 bilhão de dólares para a recuperação de locais religiosos muçulmanos e cristãos em Jerusalém Oriental.

         A conferência de três dias da ONG patrocinada pela NENGOOT em Jerusalém pede uma atenção redobrada sobre Jerusalém com respeito a agendas e projetos , e declara que Jerusalém é a capital da Palestina.

22 de junho – O ex-prefeito de Jerusalém Ocidental, Uri Lupolianski, que det~em a pasta de planejamento e construção da cidade, anuncia palno para construção de 3 a 4 mil casas no atual sítio habitacional móvel de Givat Hamatos e Givat Haarbara. Ambos os projetos serão construídos sobre terra confiscada aos palestinos.

24-25 de junho – Em uma conferência sobre o futuro de Jerusalém, promovida pelo IPCRI, sara Kaminker, membro do Conselho Municipal de Jerusalém Ocidental revela que  40% dos imóveis  de Jerusalém Oriental foram expropriados e que recentemente 200 acres de terra palestina do Monte Francês foram confiscadas, Uma área perto de Rás al-Amud foi expropriada  redistribuída para colônias

2 de julho – Uma unidade de patrulha de fronteira israelense de 70 a 100 homens invade o Hospital Augusta Vitória no Monte das Oliveiras. Os militares arrombam portas e ivadem cômodos, amedrontando   e humilhando médicos, funcionários e pacientes durante cerca de 45 minutos, sem dr qualquer explicçõ.

2-3 de julho – Dezenas de milhares de direitistas israelenses de Jerusalém Ocidental protestam à chegada de Arafat em Gaza. O prefeito Olmert e outros políticos fazem discursos inflamados e fazem protesto em meio a um frenesi de ódio sob uma bandeira onde se lê “Morte a Arafat”. Alguns manifestantes mais tarde se dirigem a Jerusalém Oriental e à Cidade Velha, distruíndo propriedades palestinas enquanto a Polícia nad faz para impedi-los. Da Cidde Velha eles se retiram para a tenda da Cidade erguida no exterior do escritório do primeiro-ministros. Quando os ministros começam a chegar, a multidão começa a gritar: “Traidores!”, e iveste  contra os seus carros. Nesse momento, a Polícia reage prontamente, e até com brutalidade.

15 de julho – A Alta Corte israelense anunciou sua decisão de abrir al-Haram Sharif para adoradores judeus no dia seguinte. Patrulhas de fronteira israelenses interditam a Cidade Velha. Novos pontos de checagem são erguidos e os palestinos são parcialmente impedidos de entrar na Cidade Velha.

20 de julho – O diário Israelense “Yediot Aharonot” noticia que o grupo racista israelense Kach estava organizando “Patrulhas” em Jerusalém Oriental e em seus subúrbios para “impor a lei e a ordem”. M veículos alugados do tipo usado pela polícia israelense, o grupo percorreu áreas palestinas intimidando moradores e danificando propriodades palestinas. De acordo com o informe a maioria dos penues furados, janelas quebradas e carros amassados naárea de Jerusalém é atribuível às gngues judias.

23 de julho – O governo israelense introduziu uma nov lei para impedir a OLP e a ANP de relizar qualquer atividade polític em Jerusaalem Oriental. O desrespeito à lei é punido com mult de R$ 33,000 ou pena de um ano de prisão. Em vista disso,  o ministro da economia Ahmad Qrei foi impedido de entrar em Jerusalém para participar de uma conferência econômica em  20 de junho. Ademais, guardas fronteiriços israelenses invadiram vários escritórios palestinos em Jerusalém Oriental a pretexto de que eles seriam” fronts” da PFLP. A Orient House emite um informe em que afirma que a nova lei contradiz o espírito da DP ( declaração de Princípios) e viola as garantias israelenses ( contidas numa carta de Shimon Peres ao etão ministro norguês do Exterior Holst) de não inerferir nas atividades das instituições palestinas em Jerusalém Oriental.

03 de agosto – Intissar al-Wazir,  Ministro da ANP de Assuntos Sociais, assiste a uma conferência sobre os direitos daa mulher em Jerusalém. A presença de Wazir é a primeira presença oficial de um membro da ANP em Jerusalém.

         A PJO aprova a Segunda etapa de um projeto turístico adjacente a Silwan, que inclui o confisco de terras de propriedade palestina e do Waqf, a destruíção de casas e a remoção de uma escola.

9 de agosto – O governo de Marracos e o Rei Hassan II confirmam numa carta a Arafat que o Marracos apóia plenamente a posição palestina relativa a Jerusalém e que a cidade santa é a capital eterna é da Jerusalém.

12 de agosto – O ministro da ONP Nabil Shaath vivsita jerusalém pela primeira vez desde 1964, orando na mesquit al-Aqsa e passeando pela Cidade Velha.

19 de agosto – os meios de comunicação israelense tornam público o plano da PJO em coordenação com o governo israelense para iniciar um gigantesco projeto de construção em torno da Cidade Velha de Jerusalém. O projeto, chamado de “O Monte dos Reis” incluirá obras de restauração, um porque ( 4acres) na área de Salawduha, estrada levando de Igreja de Getsêmani até o muro de Silwan. Outros fontes mencionam a inclusão de 200 novas casas ao sul da colônia de Givat Zeev para ligá-l a Jerusalém.O alvo do projeto é  criar um caráter judeu na Cidade.

23 de agosto – Residentes de Beit Hanina fazem um protesto sentados em frente de sua mesquita contra a ameaça israelense de demoli-la, a admnistração Civil israelense mandou uma carta de advertência mandando sustar imediatamente a construção de mesquita, caso contrário mandaria demoli-la alegando que a obra não tem licença e a posse de terreno da mesquita não está devidamente comprovada.

5 de setembro – Judeus religiosos atacam um sacerdote armênio, Razlik Boghsain na Via Dolorosa, na Cidade Velha, o padre é hospitalizado.

10 de setembro – Mais de 500 moradores e pacifístas israelenses fazem uma manifestação conjunta nas cercanias de Zaim protestando contra a planejada destruição de 60 casas a fim de se construir um novo povoado judeu.

04 de outubro – Autoridades israelenses removem o crescente do topo da mesquita de Beit Hanina contra a qual a PJO tinha emitido uma ordem de demolíção porque lhe falta uma aurorização, o material de construção e alto-falantes são confiscados.

16 de outubro – A  ANP nomeia Sheikh Ekrima Sabri, 66 anos, como novo Mufti de Jerusalém.

3 de novembro – Uma delegação americana da Igreja Católica Romana visita a Mesquita al-Aqsa, demonstrando solidariedade aos muçulmanos palestinos, cinco figuras palestinas cristãs que a delegação tentou incluir são impedidas pela polícia israelense de entrar no complexo até a intervenção do ministro do Waqf na ANP.

4 de novembro –  O primeiro –ministro turco Tançu Cillar visita a Orient House e se encontra com funcionários palestinos, causando a ira israelense  porque guarda de segurança israelense foram proibidos de entrar pelo portão do pessoal palestino e porque a visita dá respaldo às reivindicações palestinas de soberania sobre a cidade.

24 de novembro – A polícia israelense ataca o edifício Nuzha em Jerusalém Oriental vasculhando os escritórios das instituições palestinas num esforça para descobrir se eles estão realizando atividades políticas, vários palestinos recebem intimações.

27 de novembro – O knesset aprova duas medidas que pedem o fechamento de instituições palestinas em Jerusalém Oriental, incluindo a Orient House e a Universidade al-Quds, quanto à Universidade al-Quds, o ministro da Polícia Moshe Shahal diz que sua existência precisa de uma licença do conselho Superior de Educação de Israel.

29 de novembro – um grupo de colonos relegiosos de grupo “Alive and well” (“Vivos e Bem”) tenta irromper no compexo al-Haram al sharif, com o intuito de fzer provocação. O líder do grupo, Yehuda Etzion, se envolveu no passado com o submundo terrorista judeu e participou do plano para expodir o Domo do Rochedo, Reino de Israel e recapturar o “Monte do Templo”. Dez membros do grupo são detidos.

         O jornal “ Jerusalém Post” noticia que apesar dos esforços israelenses para judaizar a cidade, mais de 20% dos 45,000 novos imigrantes judeus para Jerusalém deixaram a cidade nos ùltimos cinco anos e que o percentual de novos imigrantes está declinando, Enquanto 74% de novos imigrantes chegaram entre 1990-92, só 53% chegaram em  1993. As principais razões para deixar a cidade são o desemprego e o alto custo dos aluguéis.

5 de dezembro – Membro do grupo extremista israelense “Fiéis do Monte do Templo” fazem manifestação em frente à Orient House queimando a bandeira palestina e entoando slogans contra a Orient House e Faissal al-Husseini. Eles também pedem pelo fim nas conversações de paz e cantam canções para “Eretz Israel”

7 de setembro – A assinatura de um acordo de cooperação entre o Sindicato Geral dos Trabalhadores na Palestina e o Histardut israelense depois de longas negociações entre os dois sindicatos é cancelada por causa de uma controvérsia sobre a menção a Jerusalém, os palestinos querem inclui sindicalizados que residem em Jerusalém Oriental no documento, bem como a criação de um estado palestino tendo Jerusalém como sua capital.

13 de dezembro –A s~etims cúpula islâmica (Marrocos) reelege Arafat como vice-presidente e coloca Jerusalém e sua solução como um dos seus tópicos pricipais.

17 de dezembro – A colônia Maale Adumin anuncia sua expansão de 300 dunums planejada para 1500 casas, lojas etc.

26 de dezembro –  O knesset aprova a leitura final de Li de implementação de Acordo Jericó-Gaza ( Limitição de Atividades) por 56 votos a favor e seis contra, e 32 abtenções, a lei proíbe atividades políticas de palestinos em Jerusalém Oriental e portanto viola a Dop; qualquer instituição – local e estrangeira – que inclua a OLP tem de ter permissão de Israel para abrir um escritório.

27 de dezembro – No sexto dia de um protesto (sit-in ) contra a expensão da colônia Efrat ( Bloco Etzion Gush) em terrenos da aldeia Al-Khadar, centenas de soldados israelenses são trazidos para dispersar os manifestantes dos montes – entre eles, aldeões, dois ministros da ANP, MKs israelenses, pacifistas palestinos e israelenses, no curso da dispresão violenta dos protestos, dezenas de pessoas são detidos e muitas feridas.

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