
Jerusalém foi inteiramente ocupada pelas forças israelense durante a guerra de junho; centenas de casas palestinas foram demolidas no bairro de Maghrebi da caidade velha e os residentes expulsos a fim de facilitar a construção de Bairro Judeu ampliado e uma praça em frente ao Muro das lamentações.
11 de junho – O Governo israelense decide anexar Jerusalém Oriental, declara ilegalmente que a cidade é sua capital. O Knesset dá poderes ao governo para estender a lei, a jurisdição e a administração pública israelenses sobre toda a área da ‘terra de Israel”.
28 de junho – Israel anexa a velha Jerusalém, e começa a co;onização judia nos territórios palestinos ocupados (OPT).
4 de julho – A resolução 2253 (ES –U) da Assembléia Geral da ONU exorta Israel a “rescindir todas as medidas tomadas (e) destinado de tomar qualquer iniciativa que pudesse alterar o status de Jerusalém”
24 de julho – O Conselho Muçulmano () Al-Hayat al-Islamiya) é o primeiro organismo representativo palestino fundado em Jerusalém após a guerra.
1969
As Primeiras famílias israelenses se mudam para Ramot Eshkol, nova colônia israelense na Jerusalém Oriental anexada.
21 de Agosto – O australiano Michael Rohan realizou um ataque incendiário contra a Mesquita Al-Aqsa, danificando seriamente o muro sudeste da mesquita.
1978
1o. de Outubro – Declaração de condenação, pela Conferência nacional da Cisjordânia, reunida em Beit Hanina, pela visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Israel.
1979
A população judia de Israel em Jerusalém Oriental alcança 50,000 pessoas, distribuيdos entre sete áreas de co;ônias de Jerusalém Oriental.
21 de março – a resolução 446, do Conselho de segurança da ONU, pede que Israel desmantele as colônias, “as quais têm nenhuma validade”, nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém.
1980
30 de julho – o governo israelense reafirma a anexação de facto de 1967 e declara Jerusalém a capital eterna e não-dividida de Israel por meio de uma Lei Básica, o Ato de Jerusalém.
1982
11 de Abril – um soldado israelense e judeu americano, Alan Goodman, acompanhado por outros Israelenses, atiram com provocação contra o Domo do Rochedo, matando um velho zelador, depois atingido fiéis com fogo de arma automática. Dois palestinos foram mortos e cerca de 60 feridos. Enquanto na mesquita de 1300 anos eles ateavam fogo em velhos e raros tapetes e quebravam janelas decoradas com fina arte islâmica. Os tiros partiram de três dirac, mas somente Goodman foi acusado pelo crime. Colonos israelenses armados. Os palestinos eram proprietários das três casas, localizadas perto do Domo do Rochedo e da Mesquita Al-Aqsa.
1983
16 de abril – Ladrões roubam livros e quadros raro avaliados em 4 milhões de dólares do museu Islâmico de Jerusalém.
1984
28 de outubro – Um palestino é morto e dez são feridos quando um ônibus palestino é atingido por um fuguete antitanque numa série de ataques terroristas contra paletinos.
1987
9 de dezembro – O levante palestino ( Intifada) explode em todos os (TPO), incluindo Jerusalém, exatamente setenta anos depois que o general Allenby entrou em Jerusalém.
15 de dezembro – O ministro israelense de Comercio e da Indústaria Ariel Sharon se muda para um apartamento no bairro muçulmano da Cidade Velha.
1988
15 de janeiro – A polícia israelense atira bombas de gás dentro da Mesquita de al-Aqsa e do Dom do Rochedo ferindo 40 fieis.
15 de novembr – O conselho Nacional Palestino ( CNP) divulga uma Dclaração de Independência do Estado da Palestina, com Jerusalém como sua capital.
1989
12 de janeiro – O terceiro toque de recolher na história do domínio israelense em Jerusalém Oriental permanece em vigor todo dia, enquanto a Policia continuas as buscas nas casas em Silwan, detendo cerca de 20 pessoas.
23 de dezembro – O arcebispo anglicano sul-africano Desmond Tutu chega a Jerusalém para uma peregrinação cristã, anuncia apoio ao estado palestino e pela “independência e integridade territorial de Isael” Tutu diz aos repórteres: “Quando você é informado sobre o que acontece na Cisjordânia, o que você precisa fazer é só mudar os nomes e os acontecimentos as referem à África do Sul”.
30 de dezembro – pelo menos 15.000 judeus e palestinos formam uma corrente pela paz de quatro quilômetros de extensão ao redor dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. Em vários pontos a Policia israelense tenta desfazer concentrações atirando com canhões d’água, gás lacrimogêneo e balas de borracha.
1990
19 de jameiro – A Policia israelense detém o líder palestino Faisal al-Husseini e o acusa de ajudar o ilegal exército popular palestino.
19 de abril – Robero Dole diz a seus colegas do senado dos EUA que eles cometerm um erro “perigoso” ao aprovaram uma resolução reconhecendo Jerusalém não dividida como a capital de Israel.
27 de abril – a Igreja do Santo Sepulcro fecha suas portas pela primeira vez desde 800 ano, Todos os outros templos cristão na Terra Santa também fecham em protesto contra a presença armada de colonos judeus no convento de São Jô, em Jerusalém.
8 de outubro – Massacre de Haram al-Sharifna Mesquita de al-Aqsa. A Plicia de fronteira israelense mata 18 palestinos e fere mais de 150, quando os palestinos protestam contr a intenção de extremista “Fiel de Monte Do Templo” de Gershon Solomon, de entrar na mesquita e ali fincar a perda angular para a construção do “terceiro templo judeu”. O ministro da Habitação Ariel Sharon anuncia um plano para aumentar o ritmo de construção em Jerusalem Oriental de 2000 para 5000 unidades por ano. A população de Jerusalém Oriental inclui 150,000 palestinos e 120,000 judeus.
12 de outubro – a Resolução 672, do Conselho de Segurança da UNO, condena o massacre israelense na msquita de al-Aqsaç e recomenda o envio de uma missão técnica para investigar o massacre.
14 de outubro – O gabinete israelense desfia o Conselho de Segurança da UNO, e não coopera com a delegação designada pelo Scretário-Geral da UNO. Os palestinos de Jerusalém expressam o desejo de Cooper com a delegação da ONU.
22 de outubro – A Polícia israelense cerca Jerusalém com barreiras a fim de manter os palestinos dos Territórios Palestinos Ocupados ( TPO ) fora da cidade, e milhares de guardas de fronteíra são estacionados nas grandes interseções e limites entre Jerusalém lesta e Jerusalém oeste. É a primeira vez que toda a cidade ~e fechada aos palestinos.
23 de outubro – O presidente dos EUA, George Bush, envia uma carta pessoal ao primeiro-ministro Shamir exortando Israel a aceita a delegação d ONU e manifestando a intenção de não prosseguir debatendo sobre moradia em Jerusalém Oriental. Shamir rejeita o apelo.
1991
21 de julho – O secretário de Estado James Baker reafirma a crença dos EUA de que Jerusalém Orientál é parte dos (TPO) e de que só os palestinos têm direito a escolher seus prórios representantes.
25 de julho – O ministro do Exterior francês Roland Dumas pede que Isral aceite palestinos de Jerusalém Oriental como parte da delegação palestina par a conferência de paz
16 de setembro – Os palestinos recebem uma parte do secretário de Estado do EUA James Baker declarando que os EUA concordarão com uma lista de questões de Jerusalém sobre a agenda da conferência de paz.
18 de Novembro – A polícia israelense e a aguarda de fronteira invadim escritórios da Corte Islde Jerusalém Oriental, supostamente se apossando de centenas de documentos em busca de literatura “subversiva”.Os documentos contêm registros judiciais documentando os direitos de propriedade e de bens palestinos.
1992
14 de janeiro – Líderes das nove principais igrejas de Jerusalém pedem que Israel proteja os sítios arqueológicos cristãos da cidade, e ameaçam buscar proteção internacional caso Israel não os atenda.
23 de julho – Uma igreja grega ortodoxa “não-autorizada” é demolida no monte das Oliveiras, em Jerusalém Oriental. Duas casas palestinas são demolidas na cidade sob o mesmo pretexto.
16 de novembro – Colonos judeus lançam granada em concorrida mercado do Bairro Islâmico da Cidade Velha de Jerusalém, matando um velho e ferindo outros 11 pessoas.
1 de dezembro – Ministros do Exterior da organização dos sés da Conferência Islâmica se encontram em Jedá, divulgando uma declaração descrevendo Jerusalém como uma”questão central para a nação islâmica” a qual não pode ser excluída das negociações correntes em curso.